Saiba como apresentar um pet ao outro para uma boa adaptação

É preciso se preparar para duas situações: muitas vezes os animais de estimação se aceitam bem, no entanto, ataques podem ocorrer

Cada espécie e indivíduo tem as suas características. Alguns gatos são sociais e aceitam novatos numa boa, mas está longe de ser a regra. Cachorros, por exemplo, chegam a atacar o novato em conjunto, o que pode resultar em danos bem maiores do que brigas isoladas. Portanto, conhecer os animais assim como as características da espécie é importante.

Foto: Pexels/Sharon McCutcheon/Creative CommonsTer paciência e adaptar a casa é o começo para integrar animais novos no lar
Ter paciência e adaptar a casa é o começo para integrar animais novos no lar

Os cuidados incluem ter um ambiente confortável para o novato viver até que o processo de apresentação se conclua. Às vezes, são necessárias semanas, ou até o convívio pode se mostrar inviável. Um ambiente da casa, como um quarto, pode ser o lar temporário de um dos pets, desde que dê conta de suas necessidades.

A presença do outro animal na casa vai ser notada até mesmo por meio de sons, cheiros etc. Isso já funciona como o início da apresentação. Não devemos ter pressa para colocar os pets em contato físico direto. O objetivo é criar familiaridade, diminuir a ansiedade e o medo com relação ao outro e inibir os instintos predatórios (de caça), territoriais e possessivos.

No caso de cães, funciona fazer a apresentação por meio de um longo passeio. Isso evita a agressividade territorial por estarem em área neutra. O exercício ajuda a controlar a ansiedade e a associar o outro a momentos agradáveis.

No caso de gatos, vale deixar eles se conhecerem através de uma tela fixada na porta de um ambiente. Isso permitirá que eles se mantenham a uma distância em que se sintam seguros. Sempre que possível, crie sensações boas quando um percebe o outro, seja vendo, ouvindo ou cheirando. Petiscos irresistíveis são sempre indicados.

Aproximações sucessivas associadas com experiências positivas aumentam bem as chances de se gostarem ou, pelo menos, de se aceitarem. Mas alguns instintos, como o de caça e até o de agressividade, podem ser autorreforçadores. Por isso, essas apresentações têm de ser controladas e os comportamentos perigosos devem ser evitados e inibidos. Querer caçar o outro não pode ser uma opção.

Reforço que nem sempre o bom convívio ocorre de forma imediata, por isso é bom se planejar e até adaptar a casa para garantir o bem-estar de todos.

Fonte: JTNEWS com informações da Revista Casa e Jardim

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