Servidores públicos promovem mobilização geral contra PEC 32 nesta quarta-feira em todo o País

A mobilização tem o objetivo de protestar contra os malefícios da PEC 32, a qual representa o desmonte dos serviços essenciais do Estado

A mobilização do funcionalismo público nesta quarta-feira (18/08) tem o objetivo de protestar contra os malefícios da PEC 32, que já é conhecida como ''PEC do desmonte do serviço público essencial brasileiro." A pauta tramita na Câmara dos Deputados como Proposta de Emenda Constitucional (PEC 32/2020) e pode ser votada até o final deste mês (08/21) no Plenário da Casa Legislativa.

A mobilização desta quarta-feira (18) conta com diversos atos públicos, panfletagem e outras atividades de protesto espalhadas por diferentes regiões do País. A paralisação é articulada pelas centrais sindicais e entidades de base do funcionalismo público e foi definida durante um encontro nacional das centrais, no final de julho.

Foto: Jacinto Teles/JTNEWSA Reforma Administrativa prevista na PEC-32  é vista como o desmonte dos serviços públicos essenciais em todos os segmentos dos entes públicos
A PEC-32  é vista como o desmonte dos serviços públicos essenciais em todos os segmentos dos entes públicos, em especial no âmbito da segurança públca; protesto do dia 3/8 na Esplananda dos Ministérios em Brasília denunciou isso

O JTNEWS ouviu o presidente da Associação Nacional dos Policiais Penais do Brasil (AGEPPEN-BRASIL) Jacinto Teles Coutinho, que declarou que a reforma administrativa proposta pelo governo de Jair Bolsonaro é o puro desmonte do serviço público brasileiro.

Foto: JACINTO TELESPalácio do Congresso Nacional sob a lente de Jacinto Teles
Palácio do Congresso Nacional em 3/8 de 2021, a partir de um dos seus espelhos d'água no seu entorno; registro sob a lente de Jacinto Teles

 Jacinto Teles enfatiza que "Essa Emenda Constitucional representa o 'desmonte do serviço público essencial', pois acaba com os concursos públicos [em grande escala, salvo poucas exceções] e com a estabilidade do servidor público, ou seja, o servidor não terá independência com relação ao governo, ao invés de ser pertencente à ‘carreira de estado’ vai ser um 'capacho de governo', vai servir ao interesse de políticos nos camandos dos entes públicos.

Precariza as atividades públicas como um todo, sobretudo na segurança pública [com a garantia plena dos contratos temporários] entregando atividades do Estado para sererm controladas por empresários de segurança privada.

Favorece plenamente à privatização prisional já em plena discussão e andamento no âmbito do Ministério da Justiça e da Câmara dos Deputados." Concluiu Jacinto Teles , dirigente nacional da Entidade de classe de defesa das prerrogativas dos policiais penais do Brasil.

A próxima grande mobilização está prevista para o dia 7 de setembro do ano em curso.

Fonte: JTNEWS

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