Guedes acusa procuradores da Operação Greenfield de omitir provas
A defesa do ministro disse que os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) omitiram provas no processo sobre supostas fraudes em fundos de pensãoO ministro da Economia, Paulo Guedes, enviou petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) para informar "fatos gravíssimos ocorridos no âmbito da operação Greenfield". A defesa do ministro disse que os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) omitiram provas no processo sobre supostas fraudes em fundos de pensão.

Os advogados de Guedes acusaram o MPF de não ter anexado aos autos conclusões da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Segundo nota da defesa, o órgão não constatou irregularidades em investigações de 2018. "Em 2018, o MPF, por duas vezes, solicitou à CVM, a abertura de inquérito para apurar irregularidades na gestão dos fundos BR Educacional e FBGC, que receberam aportes de fundos de pensão", disseram os advogados. "Nas duas apurações, a CVM concluiu que não houve irregularidades", afirmaram.
"Causa perplexidade, porém, que o MPF não tenha juntado aos autos tais decisões que, claramente, constituem provas indiscutivelmente favoráveis à defesa de Paulo Guedes", concluiu a defesa.
A petição enviada por Guedes se refere a uma ação protocolada pelo partido PDT. A legenda pede o afastamento do ministro do governo. Argumenta que a permanência no cargo prejudicaria as investigações e viola os princípios da moralidade e impessoalidade. "É extremamente leviano e irresponsável um partido político se utilizar de tais aleivosias para pedir o afastamento de um ministro de Estado", lê-se na nota da defesa de Paulo Guedes.
Íntegra da nota da defesa de Paulo Guedes
"A defesa de Paulo Guedes protocolou nos autos da ADPF 724 petição para informar à Suprema Corte sobre fatos gravíssimos ocorridos no âmbito da operação Greenfield, bem como para esclarecer as inverdades contidas no descabido pedido formulado ontem pelo PDT.
Em 2018, o MPF, por duas vezes, solicitou à CVM, a abertura de inquérito para apurar irregularidades na gestão dos fundos BR Educacional e FBGC, que receberam aportes de fundos de pensão.
Nas duas apurações, a CVM concluiu que não houve irregularidades, que os fundos foram lucrativos para os fundos de pensão e que, portanto, não havia nem sequer motivo para a abertura de inquérito.
Nas duas apurações, a CVM oficiou o Ministério Público Federal, no âmbito da operação Greenfield, encaminhando estas conclusões. A primeira vez em 2019, e a segunda em maio de 2020.
Causa perplexidade, porém, que o MPF não tenha juntado aos autos tais decisões que, claramente, constituem provas indiscutivelmente favoráveis à defesa de Paulo Guedes.
Submeter desnecessariamente, por quase dois anos, o ministro da Economia a um inquérito instaurado para apurar fraudes inexistentes, que teriam ocorrido em fundos que deram lucro aos fundos de pensão, conforme apontou expressamente a CVM, é atentar contra a ordem econômica do país e a estabilidade das instituições democráticas.
Por fim, é extremamente leviano e irresponsável um partido político se utilizar de tais aleivosias para pedir o afastamento de um ministro de Estado.
Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, advogados de defesa."
Fonte: Poder360
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