Presidente da CCJ do Senado explica como será a sabatina de Kassio Nunes Marques ao STF
O voto será secreto para a indicação do ministro e, conforme o Regimento os senadores precisarão votar presencialmente nos terminais de votação, cuja data já está acertada para o dia 21/10A sabatina que irá analisar a indicação do desembargador Kassio Nunes Marques pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para vaga que surgirá no Supremo Tribunal Federal (STF) nesse dia 13 de outubro com a aposentadoria do ministro Celso de Mello, está confirmada para o dia (21/10) e deverá se estender por todo o dia; contará também com a participação de senadores que não são integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

As explicações sobre o rito foram dadas pela presidente do colegiado, senadora Simone Tebet (MDB-MS), que ainda não definiu o relator da mensagem.
De acordo com Simone, a presidência da CCJ indicará o relator da mensagem que fará leitura do seu relatório no dia 21. Logo em seguida, uma nova sessão será convocada para que todos os senadores, e não apenas os membros da comissão, sabatinem o indicado, que deverá responder a uma série de perguntas pertinentes ao desempenho do cargo a ser ocupado.
Em razão das novas regras de deliberação remota por conta da pandemia de COVID-19, como explicou a senadora Tebet, a sessão será realizada imediatamente após a leitura do relatório.
— Esse relatório é lido na sessão marcada e nós marcamos [a sabatina] na sessão seguinte, que pode ser em 48 horas, 24 horas, uma semana, mas por conta de estarmos no plenário virtual, os tempos estão encurtados — ressaltou.
O parecer aprovado ou rejeitado pela maioria simples dos membros da CCJ, em votação secreta, como explicou Simone, será encaminhado para análise do Plenário do Senado. A Comissão de Constituição e Justiça é composta por 27 parlamentares.
— Feita a sabatina, que não tem hora para acabar, normalmente elas acontecem no período de 10 ou 12 horas de trabalho, já tivemos sabatinas bem mais longas do que essas, os senadores vão votar na comissão, só os membros da comissão. É uma votação secreta. Essa votação é apurada imediatamente e depois nós encaminhamos o processo para o Plenário.

No Plenário, da mesma forma, pode haver discussões, debates, faz-se uma votação secreta e aí se apura o resultado. Essa pessoa precisa ter maioria absoluta, metade mais um dos senadores, portanto, 41 votos para ser confirmado ministro do Supremo Tribunal Federal — explicou.
Caso a indicação seja aprovada, o presidente da República tem a autorização para nomear o indicado assim que receber a comunicação do Senado, podendo a posse efetiva ocorrer em poucos dias. Se a indicação for rejeitada, o presidente Jair Bolsonaro terá de apresentar outro nome aos senadores. O desembargador Kassio Nunes Marques foi indicado pelo presidente para ocupar vaga a ser deixada pelo ministro Celso de Mello, que se aposentará no próximo dia 13.
A votação será presencial
Como o regimento do Senado determina voto secreto para a indicação de autoridades, os senadores precisarão votar presencialmente nos terminais de votação que serão disponibilizados dentro e fora do Plenário e da sala da comissão, assim como na primeira semana de esforço concentrado que ocorreu entre os dias 21 e 25 de setembro.

A oferta de mais pontos de coleta espalhados pelo Senado busca reduzir os riscos de contágio pelo coronavírus entre senadores e colaboradores.
Fonte: JTNEWS com informações da Agência Senado
Comentários
Últimas Notícias
-
Justiça MPPI denuncia sobrepreço em contrato de R$ 331 mil firmado pela Prefeitura de São José do Peixe (PI)
-
Geral TCE-PI determina suspensão de pagamentos de contrato de advocacia em Santo Antônio de Lisboa
-
Geral Bolsonaro faz ressonância após passar mal à noite em hospital do DF
-
Geral Homem baleado no Parque Brasil morre após três dias internado no HUT
-
Cultura Feira Regional do Empreendedor LGBT+ movimenta Teresina com palestras, arte e show de Linn da Quebrada
Blogs e Colunas
Mais Lidas
-
Justiça Tribunal de Justiça do Pará confirma liminar e anula decreto de demissão de policial penal pelo governador do estado
-
Geral Balanço
-
Política Ministro André Mendonça autoriza PF a prender “Careca do INSS” em nova fase da Operação Cambota
-
Justiça A (In)constitucionalidade do Tema 122 do TST à luz do pacto de trabalho doméstico
-
Segurança Pública Polícia Civil prende advogado acusado de invadir apartamento e agredir ex-esposa em Teresina