Petrobras aumenta preço da gasolina pela sexta vez consecutiva
A política de preços da Petrobras considera também a taxa de câmbio, custos para a importação dos produtos e margem de lucroA Petrobras aumentou em 5% o preço da gasolina em suas refinarias, ou R$ 0,07 o litro, a partir desta sexta-feira (19). É o sexto aumento seguido desde o começo do mês passado, após a recuperação das cotações internacionais do petróleo iniciarem processo de recuperação.
O reajuste no preço da gasolina levou o litro a ser vendido por R$ 1,53, em média, nas refinarias da estatal. Já o diesel chegou a R$ 1,63 o litro, uma alta de 8%, ou R$ 0,12 o litro. Em maio, o combustível já havia aumentado em duas oportunidades.
Ainda assim, os valores atuais são menores do que os vigentes no início do ano. No acumulado do ano, a redução do preço da gasolina é de 20,2%, enquanto do diesel é de 30,2%.
Segundo a Petrobras, à exceção de 2020, com as fortes reduções praticadas, os preços médios de diesel têm ficado acima do valor atual desde agosto de 2017, e da gasolina, desde fevereiro de 2019.
Segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), a sequência de aumentos chegou ao consumidor. Na semana passada, o litro da gasolina foi vendido pelos postos brasileiros a R$ 3,911, em média, acréscimo de quase 2% em relação ao fim de maio.
Foi a terceira alta no preço cobrado pelos postos em 18 semanas. No fim de janeiro, o litro do combustível era vendido, em média no país, a R$ 4,594. O preço do diesel também subiu nas bombas na semana passada, para R$ 3,046 por litro, 1,22% a mais do que no fim de maio.
O repasse às bombas depende das políticas comerciais de distribuidores e revendedores. O preço da gasolina nas refinarias equivale a cerca de 25% do valor de venda do produto nas bombas. O resto é composto por impostos e custos de margens de lucros.
Os cortes na gasolina derrubaram a inflação brasileira, que fechou abril com deflação de 0,31%, o menor valor desde agosto de 1998. O grupo Transportes, onde estão os combustíveis, caiu 2,66%, compensando parcialmente a alta dos preços dos alimentos.
Os reajustes acompanham a recuperação das cotações internacionais do petróleo, influenciada pelo relaxamento de restrições ao deslocamento de pessoas em países que controlaram a escalada da pandemia da COVID-19. A política de preços da Petrobras considera também a taxa de câmbio, custos para a importação dos produtos e margem de lucro.
Fonte: Folha Press
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