Parlamentares comentam decisão do STF sobre realização de cultos e missas
O deputado federal Marco Feliciano (Republicanos-SP) chamou a decisão de ilegítima; o deputado federal José Guimarães (PT-SP) avaliou de maneira positiva o resultado do julgamentoApós o Supremo Tribunal Federal decidir, por 9 votos a 2, que estados e municípios podem impedir a realização de cultos e missas durante a pandemia, parlamentares de diferentes espectros políticos reagiram a determinação.
O pastor e deputado federal Marco Feliciano (Republicanos-SP) chamou a decisão de ilegítima. "Constituição coloca liberdades de culto e de locomoção no mesmo patamar, mas STF mitigou liberdade religiosa sem explicar por qual motivo é permitido transporte público aglomerado e proibido culto com distanciamento social. Grave incoerência. Decisão ilegítima!", criticou
O deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ) também discordou do parecer. "Tiraram o trabalho, a liberdade e agora tentam tirar a fé. Estado Democrático de Direito é um termo vazio, prostituído, que serve somente para justificar os arbítrios daqueles que querem controlar o que você faz, o que você é e no q acredita!", publicou.
General Girão Monteiro, deputado federal pelo PSL-RN, escreveu questionou os ministros. "Um descalabro. A usurpação do livre exercício dos cultos religiosos, garantido por lei na Constituição Federal. O STF vem ultrapassando todos os limites. E isso, acontece no maior país cristão da América do Sul. São espasmos de um autoritarismo sem precedentes na história", afirmou.
Um dos que se manifestaram favoráveis a determinação, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) lembrou um trecho do voto do ministro Alexandre de Moraes. "Alexandre de Moraes vota contra cultos presenciais: 'até na Idade Média religiosos fechavam igrejas em pandemias'", destacou.
O também deputado federal José Guimarães (PT-SP) avaliou de maneira positiva o resultado do julgamento. "A fé não precisa de templo para se manifestar. A saúde deve ser preservada. VITÓRIA DA VIDA!", disse.
Rogério Correia, da mesma legenda, disse que "princípios científicos devem prevalecer sobre a realização de culto para evitar transmissão da doença e garantir o direito à vidas" e que "parece óbvio respeitar a ciência e garantir a vacina".
A sessão de hoje aconteceu depois de decisões conflitantes sobre o assunto. A ação havia sido impetrada pelo PSD, que pedia a derrubada de decreto estadual de São Paulo que proibiu cultos e missas presenciais em templos e igrejas.
Fonte: JTNEWS com informações do UOL Notícias
Comentários
Últimas Notícias
- Geral "Era um trabalhador", diz delegado sobre mecânico assassinado em Teresina
- Educação Governador premia 78 escolas que receberão até R$80 mil em incentivos
- Piauí Entrega de 350 títulos na comunidade Cajazeiras de Baixo vai impulsionar produção agrícola
- Saúde Brasil retoma produção de insulina capaz de suprir demanda nacional
- Geral Provas do Concurso da Polícia Penal contarão com a segurança de mais de 250 policiais
Blogs e Colunas
Mais Lidas
- Geral Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária recomenda acautelamento de armas a todos os policiais penais
- Geral Filho é preso suspeito de espancar até a morte o próprio pai em Altos (PI)
- Justiça Inauguração do Posto Avançado da Justiça Federal em Piripiri: OAB e autoridades fortalecem acesso à justiça para cidadão
- Segurança Pública Projeto de celulares roubados do Piauí se torna referência nacional
- Geral Oziel de Sousa cobra soluções após desabamento de ponte no povoado Cantinho, em Brejo (MA)