MPPI promove audiência no HUT sobre ocupação de leitos por pacientes de longa permanência
No decorrer da audiência extrajudicial, foram atualizadas as situações das crianças do HUT e do Hospital Infantil Lucídio Portela. Ao todo, 16 crianças estão internadas nas duas unidades hospitalares.O Ministério Público do Piauí (MPPI), por meio da 29ª Promotoria de Justiça de Teresina, especializada na defesa do direito à saúde no município, promoveu, na última quinta-feira (09/11), no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), uma audiência extrajudicial itinerante para analisar a situação da ocupação dos leitos utilizados por pacientes de longa permanência e internação prolongada em hospitais da capital.

A atividade é realizada uma vez por mês em uma unidade hospitalar ou maternidade pública de Teresina que possua crianças internadas em leitos de longa permanência. O objetivo é avaliar a evolução desses pacientes e o processo de desospitalização deles até o retorno para a cidade de origem.
No decorrer da audiência extrajudicial, foram atualizadas as situações das crianças do HUT e do Hospital Infantil Lucídio Portela. Os representantes de cada instituição informaram a situação atual dos internos, com as deliberações estabelecidas após a última audiência realizada.

O diretor-geral do Hospital de Urgência de Teresina, Ítalo Costa, disse que o HUT mantém hoje quatro crianças em leitos de internação prolongada e, dessas, três estão em processo de desospitalização.
“Essa parceria com o projeto Reconstruindo Laços na Saúde do Ministério Público é importante porque cada vez mais é ampliada a assistência a essas crianças com o foco de desospitalizar, para que, dessa forma, seja garantida mais qualidade de vida a elas em seus domicílios de origem”, afirmou.
Para a gerente de regulação da Secretaria de Saúde do Estado, Luciane Formiga, os hospitais regionais do estado têm resolutividade e condições adequadas para prestar assistência aos pacientes que são desospitalizados.
“Esses pacientes não são mais considerados de alta complexidade. Eles continuam precisando de cuidados, mas não de assistência hospitalar permanente. E, em caso de necessidade, podem buscar o hospital mais próximo, sem risco ao paciente”, garantiu.

O promotor de Justiça Eny Pontes, que atua na 12ª e na 29ª Promotorias de Justiça de Teresina, disse que esse monitoramento é necessário para que haja engajamento por parte dos profissionais e da gestão dos hospitais, a fim de que as crianças e seus acompanhantes retornem aos seus lares ou aos hospitais de referência próximos aos seus municípios.
“Ao longo do tempo tivemos avanços e vamos continuar com esse monitoramento para que outras crianças também tenham a oportunidade de receber tratamento adequado para as suas necessidades”, finalizou.
Fonte: JTNEWS com informações do MPPI
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