Ministério da Saúde investiga morte de gestante após AstraZeneca
"A bula atual da vacina contra COVID-19 da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina sem orientação médica", diz comunicado da AnvisaO Ministério da Saúde afirma que investiga o caso de uma gestante que morreu no Rio de Janeiro após ter sido imunizada com a vacina AstraZeneca. Em nota enviada a Folha de São Paulo a pasta ainda diz que "reavalia a imunização no grupo de gestantes sem comorbidades".

Foi questionado sobre o caso, o ministério comandado por Marcelo Queiroga a respeito do tema na tarde dessa segunda-feira (10/05).
A Folha perguntou à pasta sobre dois casos de mortes de gestantes que foram relatados por estados, um na Bahia e um no Rio. O ministério respondeu confirmando apenas a investigação de um deles.
"O Ministério da Saúde informa que foi notificado pelas secretarias de Saúde Municipal e Estadual do Rio de Janeiro e investiga o caso. Cabe ressaltar que a ocorrência de eventos adversos é extremamente rara e inferior ao risco apresentado pela COVID-19. Neste momento, a pasta recomenda a manutenção da vacinação de gestantes, mas reavalia a imunização no grupo de gestantes sem comorbidades", respondeu o ministério em nota.
Na noite dessa segunda-feira (10/05), a Anvisa emitiu nota técnica em que recomenda a suspensão imediata do uso da vacina COVID-19 da AstraZeneca/Fiocruz em mulheres gestantes.
A orientação da agência é para que a indicação da bula da AstraZeneca seja seguida. Nela não consta o uso em gestantes.
"A orientação da Anvisa é que a indicação da bula da vacina AstraZeneca seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). A orientação é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas COVID-19 em uso no país. O uso 'off label' de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. A bula atual da vacina contra COVID-19 da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina sem orientação médica", diz comunicado da Anvisa, que não diz em que caso específico se baseou para tomar a decisão.
Em abril, o secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Câmara, afirmou que as variantes do coronavírus no Brasil têm se mostrado mais agressivas em grávidas e que a pasta recomenda postergar a gravidez nesse período crítico da pandemia.
Câmara, porém, não especificou a quais variantes se referia nem mostrou pesquisas que comprovem que as novas variantes sejam mais agressivas especialmente nesse público. Ele disse que o ministério já está trabalhando para realizar esses estudos.
Fonte: JTNEWS com informações da Folha de São Paulo
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