Projeto Social Jiu-jitsu e Cidadania cresce na região e impacta mais de 90 alunos com esporte, disciplina e inclusão

No último sábado, 6 de dezembro de 2025, o projeto realizou uma cerimônia de graduação que marcou a evolução técnica e pessoal dos participantes.

O Projeto Social Jiu-jitsu e Cidadania, implantado em Baixa Grande do Ribeiro em abril de 2024, tem se consolidado como uma das iniciativas mais transformadoras da região sul do Piauí. A ação, que nasceu com a proposta de promover esporte, disciplina e fortalecimento da cidadania, atualmente atende mais de 90 alunos entre crianças, adolescentes, jovens e adultos. As aulas acontecem todas as terças e quintas, com turmas às 18h para juvenis de 10 a 15 anos e às 19h para jovens e adultos a partir dos 15 anos.

Em abril deste ano, o projeto foi expandido para o município de Ribeiro Gonçalves, ampliando o alcance e proporcionando acesso ao jiu-jitsu para ainda mais famílias. A iniciativa é coordenada pelo grupo Celeiro de jiu-jitsu, sediado em Uruçuí, e supervisionada pelo grupo ZIT Independente, de Teresina. Até o momento, é mantida exclusivamente pelas secretarias de Assistência Social dos municípios onde está implantada.

No último sábado, 6 de dezembro de 2025, o projeto realizou uma cerimônia de graduação que marcou a evolução técnica e pessoal dos participantes. Praticamente todos os alunos receberam ao menos um grau, e cinco atletas conquistaram a tão aguardada faixa azul. Para o coordenador e professor Osvino, essa etapa representa muito mais do que uma mudança de graduação.

“Significa o reconhecimento da evolução e, ao mesmo tempo, um incentivo para os que permanecem no projeto”, afirmou.

O professor destaca que um dos maiores desafios no início foi conseguir apoio para tirar a iniciativa do papel. “Foi difícil conseguir apoio para implantar o projeto. O prefeito inicialmente era contrário ao ensino de jiu-jitsu em um projeto social”, relembra.

Apesar dos obstáculos, os resultados alcançados ao longo do primeiro ano demonstram o impacto positivo da ação na vida dos alunos e de suas famílias. Segundo Osvino, as mudanças são visíveis. “A melhora na autoestima, na socialização, no desempenho escolar e mesmo no relacionamento familiar tiveram melhoras significativas. O pai de um aluno com autismo sempre se manifesta com gratidão pelo projeto”, contou.

Além de promover o esporte, a proposta vai além das tatames. O professor explica que o jiu-jitsu ensinado no projeto tem uma abordagem voltada para a formação integral. “É uma forma saudável de capacitação para a vida. O jiu-jitsu praticado aqui, além do propósito esportivo, tem foco na defesa pessoal de forma legítima e humana”, afirma.

Osvino reforça que as portas do projeto estão abertas para todos que buscam uma atividade que contribua para a saúde física, mental e para o desenvolvimento social. “Estamos de portas abertas para todos que desejarem uma prática esportiva que proporciona melhoria da saúde física, mental e socialização com aprimoramento da cidadania. Além do jiu-jitsu, repassamos conteúdos que trazem informações legais e práticas sobre autodefesa”, concluiu.

Com resultados que já podem ser percebidos pela comunidade, o Projeto Social Jiu-jitsu e Cidadania se firma como uma política pública de impacto, oferecendo mais do que aulas: oferecendo oportunidades, estrutura e novas perspectivas de vida.

Fonte: JTNEWS

Comentários