Hospitais públicos maiores, estaduais e da administração indireta tendem a ser mais eficientes

TCU faz levantamento para mapear critérios de realização de auditorias futuras em unidades hospitalares públicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)

Hospitais maiores, geridos pela administração indireta e de âmbito estadual tendem a ser mais eficientes. Essa foi a conclusão de levantamento efetuado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no mapeamento de critérios para realização de auditorias futuras.

Foto: Ascom/Governo do PiauíPrimeira paciente curada de COVID-19 tem alta na MDER, em Teresina
Primeira paciente curada de COVID-19 tem alta na MDER, em Teresina

O trabalho avaliou a eficiência de unidades hospitalares a partir de dados objetivos de insumos, como número de leitos e quantitativo de pessoal alocado, e de resultados, como quantidades de procedimentos ambulatoriais e de internações.

Cada unidade hospitalar seria mais eficiente de acordo com o confronto entre os serviços prestados e os insumos necessários para tanto.

Além dos insumos e resultados, a auditoria comparou as unidades hospitalares de acordo com a região do País, o vínculo com a administração pública (direto ou indireto) e a esfera federativa (municipal, estadual ou federal).

O aumento de eficiência ocorreu quando se aumentou o porte da unidade hospitalar, quando ela era gerida pela administração indireta e estava localizada na esfera estadual. 

O Tribunal desenvolveu, assim, uma minuta de referencial básico de auditoria de eficiência das unidades hospitalares para fundamentar a escolha dos critérios para a realização de futuras auditorias de avaliação de desempenho dos hospitais.

Para o relator do processo, ministro Benjamin Zymler, “trata-se de iniciativa promissora que deverá trazer resultados relevantes para o processo de gestão da saúde pública com a identificação de gargalos produtivos e de boas práticas que possam ser replicadas por toda a rede hospitalar”.

Fonte: JTNEWS com informações do TCU

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