Força-Tarefa SUSP do Ministério da Justiça realiza primeira prisão de líder de organização criminosa no Ceará
Plano de combate ao crime organizado foi lançado em janeiro deste ano pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública; liderançasInvestigação realizada pela Força-Tarefa SUSP de Combate ao Crime Organizado no Estado do Ceará, resultou na prisão do acusado de fazer parte de organização criminosa que atua no Estado. A ação ocorreu nesta quinta-feira (18/03), na capital Fortaleza (CE).
O suspeito é apontado pelas forças de segurança pública locais como responsável pela onda de ataques ocorrida no estado nos meses de abril e setembro de 2019. Na época, o acusado teria coordenado uma série de ataques a prédios públicos, além de planejar o assassinato de autoridades governamentais. Ele estava sendo procurado desde 2019.
A prisão foi efetuada graças ao trabalho conjunto da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional, Secretaria de Administração Penitenciária e Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, membros da Força-Tarefa SUSP, lançada em janeiro deste ano e coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ceará e Rio Grande do Norte foram os primeiros estados a aderirem ao plano, ambos de forma voluntária.
Plano de Combate ao Crime Organizado
O Plano de Forças-Tarefas SUSP de Combate ao Crime Organizado foi lançado em janeiro deste ano pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o qual conta com a atuação conjunta, integrada e coordenada entre as polícias da União e dos estados.
As ações terão como foco prevenção, repressão, monitoramento e investigação de grandes organizações criminosas a partir da atuação conjunta entre as polícias da União e dos estados. Além disso, as forças-tarefas pretendem isolar lideranças do crime organizado no sistema prisional, bem como descapitalizar facções por meio de bloqueio e venda antecipada de bens.
Os quatro eixos de atuação do Plano são: Inteligência de todos os órgãos de segurança pública envolvidos, análise criminal estratégica, policiamento ostensivo de forma especializada e adoção de procedimentos investigativos capazes de dar respostas efetivas e oportunas para a redução e repressão à criminalidade.
A adesão dos Estados acontece em três etapas. Inicialmente foram convidados a aderirem voluntariamente os seis estados que apresentaram os maiores acréscimos em números absolutos de homicídios no primeiro semestre de 2020, quando comparados ao mesmo período de 2019.
A partir de junho deste ano, a adesão será facultada aos estados onde estão localizadas Penitenciárias Federais, desde que não tenham sido contemplados na primeira etapa e, a partir de janeiro de 2022, os demais Estados poderão fazer a adesão voluntária ao Plano.
Fonte: JTNEWS com informações do MJSP
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