Evento marca lançamento do projeto 'Estrela Dinha Oliveira', direcionado à saúde mental de mulheres policiais penais
O projeto é organizado pelo grupo: 'Policiais Penais Mulheres em Ação', o qual visa acompanhar as mulheres que trabalham no sistema prisional, numa perspectiva de prevenção em saúde mental










Aconteceu na noite dessa sexta-feira (11/06) o lançamento nacional do Projeto Piloto 'Estrela Dinha Oliveira', organizado pelo grupo: Policiais Penais Mulheres em Ação, tendo à frente da realização, o Instituto Amendoeiras. O evento aconteceu de forma remota, e recebeu dezenas de participantes de vários estados do Brasil.
O Projeto visa a atender demandas ligadas ao emocional de quem adoece no cárcere ou em razão de outros fatores relacionados à profissão e vida pessoal. Na conta oficial do projeto nas redes sociais, serão disponibilizadas oportunamente todas as informações e novidades para sua execução.
A policial penal organizadora do projeto, presidente do Instituto Amendoeiras, especialista em sistema penitenciário, historiadora e professora doutora de Memória Social, Sandra de Almeida Figueira, no Rio de Janeiro, comentou sobre os assuntos debatidos na reunião e a importante contribuição dos participantes.
"Falamos sobre a questão de como os modelos das nossas prisões não foram funcionais para a vigilância das pessoas privadas de liberdade, porque o servidor ou o segurança, não tem a visão do que se passa dentro das celas. Também sobre o nosso diferencial no trabalho em relação a outras polícias, sobre angústias medos e inseguranças nesse ambiente" disse a pesquisadora e policial penal.
Sandra Figueira falou também acerca do formulário [como parte da pesquisa que será realizada] direcionado às mulheres policiais penais atuantes em todo o país, será disponibilizado durante esta semana que iniciará amanhã (13/6), cuja divulgação será feita pela rede de apoio ao projeto.

Além das várias lideranças policiais femininas, que falaram expondo seus desafios no sistema penitenciário de diversos estados e do Distrito Federal, também falaram as psicólogas do GEPSID da UERJ, o deputado federal-Capitão Alberto Neto, que destacou a importância do projeto e garantiu todo o apoio necessário por meio do seu Gabinete em Brasília, bem como pela Frente Parlamentar Mista já referenciada, que está sob sua presidência.

O presidente da AGEPPEN-BRASIL, Jacinto Teles, reiterou o apoio ao projeto Estrela Dinha Oliveira, garantindo todo o empenho da entidade de classe de âmbito nacional dos Policiais Penais visando, inclusive, divulgar junto aos 17 estados e ao Distrito Federal onde a AGEPPEN-BRASIL está presente, por entender que a saúde mental de todos os policiais penais de ambos os sexos é fundamental para o desenvolvimento eficaz da Polícia Penal do Brasil.
O resultado da pesquisa será utilizado nos estudos iniciais que serão levados para a Frente Parlamentar Mista de Desenvolvimento Estratégico do Sistema Penitenciário, Combate ao Narcotráfico e Crime Organizado no Brasil; a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, bem como a outros órgãos públicos e autoridades que possam sensibilizarem-se com essa importante causa; destacando a busca de melhorias nas condições de saúde e trabalho da categoria policial penal.
Inicialmente, o projeto abordará temas relacionados às mulheres policiais penais, mas, segundo as idealizadoras, foram iniciados estudos para ampliar o público alvo e incluir também policiais penais do sexo masculino.

O Projeto 'Estrela Dinha de Oliveira' [de responsabilidade do Instituto Amendoeiras], conta com o apoio da Frente Parlamentar Mista de Desenvolvimento Estratégico do Sistema Penitenciário e de Combate ao Crime Organizado, da Associação dos Policiais Penais do Brasil (AGEPPEN-BRASIL), GEPSID da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), psicólogas, assistentes sociais e principalmente dezenas de mulheres policiais penais de todas as regiões do País, inclusive por meio de suas entidades classistas dos Policiais Penais.
A coordenação informou ao JTNEWS que está trabalhando para ampliar a rede de apoio, não somente no Rio de Janeiro, mas nacionalmente.
Fonte: JTNEWS
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