Alexandre de Moraes manda abrir investigação contra diretores do Google e Telegram
Empresas fizeram campanhas contra o Projeto de Lei das Fake News, que promete regulamentar as redes sociais no BrasilO ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou instaurar um inquérito para investigar os diretores e demais responsáveis por Google Brasil e Telegram Brasil que tenham feito parte das campanhas contra o PL das Fake News. O inquérito foi aberto por pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Moraes ainda determinou que seja levantado o sigilo do inquérito e que sejam encaminhadas em até 60 dias para a Polícia Federal, para elaboração de laudo pericial todas as postagens, publicações e mensagens mencionadas na notícia-crime.
Na decisão, o ministro também determina que os direitores das big techs deponham à PF e que haja o compartilhamento dessas provas com o Inquérito nº 4.781, das Fake News.
Na terça-feira (09/5), o Telegram chegou a enviar aos seus usuários uma mensagem contra o projeto. A plataforma classificou a matéria como “perigosa” e um ataque à democracia no Brasil. O ministro Alexandre de Moraes não somente determinou a remoção da mensagem como o envio de novo texto aos usuários da rede nessa quarta-feira (10/5), após considerar “ilícita desinformação atentatória contra a democracia”.
No último 1º de maio, o Google exibiu, em sua home, um link contrário à proposta. Intitulado “O PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil”, o link direcionava para um artigo assinado por Marcelo Lacerda, diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas da empresa no Brasil. Confira na imagem abaixo.

O Google, que defende uma discussão maior do tema, impulsionou a hashtag #MaisDebatePL2630 e pressionou deputados federais a votarem contra a matéria.
Moraes, então, notificou Telegram, Google, Meta (proprietária do Facebook e Instagram), Spotify e Brasil Paralelo. As plataformas tinham uma hora para remover integralmente todos os anúncios, textos e informações veiculados, propagados e impulsionados a partir do blog oficial do Google com ataques ao projeto de lei.
Fonte: JTNEWS com informações do Supremo Tribunal Federal
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