"Se não está tendo aula, para quê a greve?”, diz Robert Rios sobre greve dos professores em Teresina

Nessa terça-feira (15/02), o vice-prefeito de Teresina, Robert Rios, criticou a greve dos professores da rede municipal de ensino deflagrada no dia 07 deste mês e mantida após assembleia.

Foto: Reprodução

Vice-prefeito de Teresina, Robert Rios

Os profissionais reivindicam que a Prefeitura de Teresina estabeleça o pagamento linear dos 33% de aumento do piso nacional. 

“Imagine o seguinte. Acabaram de entrar em greve agora todas as linhas aéreas que fazem linhas de Teresina para Piracuruca. Qual é o problema? Não tem linha Teresina/Piracuruca. Ora, se não tem, por que a greve? Se não está tendo aula, para que a greve”, disse Robert Rios.

O vice-prefeito ensinuou que o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserm) se antecipou para forçar uma greve depois que soube que o reajuste da prefeitura seria maior que o estabelecido pelo governo federal e ficar com o mérito do benefício. 

“Tudo que se passa na prefeitura, o sindicato tem conhecimento. Quando o sindicato soube que o Dr. Pessoa vai dar um aumento superior, um aumento grande, que os professores vão ficar feliz da vida, o sindicato faz uma greve, faz um movimento grande para dizer que foram eles que conseguiram aquilo”, disse.

Greve

No dia 07 deste mês, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (SINDSERM) anunciou o início da greve dos professores da rede municipal de ensino da capital com manifestação realizada no Palácio da cidade, que seguiu pelo centro da cidade.

Foto: Laís Vitória/JTNEWS

Professores voltaram a realizar manifestação na frente da Câmara Municipal

O Sindserm alega que a Prefeitura de Teresina não segue a reajuste nacional de 33,23%, que a grande maioria dos profissionais terá aumento de apenas 13%, enquanto apenas sete professores terão o reajuste de 45% propagado pela gestão municipal.

Os professores pedem o reajuste linear ao invés do pagamento escalonado apresentado pelo Palácio da Cidade.