Rafael Fonteles sanciona lei que proíbe uso de cigarros ou similares em ambientes coletivos
A lei diz que diante do descumprimento, qualquer pessoa poderá relatar ao órgão de vigilância sanitária ou de defesa do consumidor.Foi publicada no Diário Oficial do Estado, edição da última quarta-feira (23), a lei 8.119, que proíbe o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, cigarros eletrônicos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, em ambientes de uso coletivo.

Segundo a lei, que entra em vigor imediatamente, a proibição se dá mesmo em ambientes abertos e que tenham divisórias, onde haja permanência ou circulação de pessoas. A lei descreve recintos de uso coletivo: ambientes de trabalho, de estudo, de cultura, de culto religioso, de lazer, de esporte ou de entretenimento, áreas comuns de condomínios, casas de espetáculos, entre outros.
A legislação determina que deverá ser fixado aviso da proibição, em pontos de ampla visibilidade, com indicação de telefone e endereço dos órgãos estaduais responsáveis pela vigilância sanitária e pela defesa do consumidor.
Ainda de acordo com a lei, o responsável pelos estabelecimentos deverá advertir os eventuais infratores sobre a proibição nela contida, bem como sobre a obrigatoriedade, caso persista na conduta coibida, de imediata retirada do local, se necessário mediante o auxílio de força policial.
Caso o empresário responsável pelo estabelecimento não tome as providências necessárias, ficará sujeito às sanções previstas no artigo 56 da lei federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor, entre elas multas, podendo chegar até em cassação do alvará de funcionamento.
A lei diz que qualquer pessoa poderá relatar ao órgão de vigilância sanitária ou de defesa do consumidor da respectiva área de atuação, caso flagre o descumprimento da lei.
Apesar da proibição, a lei tem exceções, como instituições de tratamento da saúde que tenham pacientes autorizados a fumar pelo médico que os assista; vias públicas e espaços ao ar livre; residências e estabelecimentos exclusivamente destinados ao consumo no próprio local de cigarros ou de qualquer outro produto fumígeno, desde que essa condição esteja anunciada, de forma clara, na respectiva entrada.
Nos locais indicados para o fumo, deverão ser adotadas condições de isolamento, ventilação ou exaustão do ar que impeçam a contaminação de ambientes protegidos por esta lei.
O início da aplicação das penalidades será precedido de ampla campanha educativa, realizada pelo Governo do Estado nos meios de comunicação, como jornais, revistas, rádio e televisão, para esclarecimento sobre os deveres, proibições e sanções impostos por esta lei, além da nocividade do fumo à saúde.
A lei indica ainda que o Poder Executivo poderá disponibilizar em toda a rede de saúde pública do Estado, assistência terapêutica e medicamentos antitabagismo para os fumantes que queiram parar de fumar.
Fonte: JTNEWS com informações do Governo do Piauí
Comentários
Últimas Notícias
-
Política Prefeitura de Campo Maior (PI) firma contrato de R$ 433 mil para merenda escolar com empresa local
-
Política Prefeitura de Parnaíba gasta quase R$ 30 mil com compra de materiais para motobombas sem licitação
-
Segurança Pública Piauí sedia o 2º Workshop Estadual de Combate a Fraudes Digitais com presença de especialistas nacionais
-
Política Dr. Pessoa culpa gestão de Firmino Filho por rombo de R$ 3 bilhões revelado por Silvio Mendes
-
Piauí Balança Comercial do Piauí atinge R$ 794 milhões de reais de superávit em abril
Blogs e Colunas
Mais Lidas
-
Justiça Juizado de Altos (PI) condena Banco do Brasil por seguro indevido em empréstimo de servidor público
-
Política TCE bloqueia contas da Prefeitura de Campo Maior por inadimplência na prestação de contas
-
Geral Motoristas e cobradores de ônibus, decretam greve e anunciam paralisações a partir de sexta-feira (9), em Teresina (PI)
-
Política Prefeitura de Parnaíba gasta quase R$ 30 mil com compra de materiais para motobombas sem licitação
-
Geral Confeiteiro do ‘Bolo da Misericórdia’ pede R$ 33 mil para recomeçar o negócio e é alvo de críticas