PARÁ: mais um policial penal morre vítima de atentado à bala em Belém; governador continua em silêncio sepulcral

Governador Helder Barbalho, o JTNEWS reitera, neste momento em que policiais penais são mortos, servidores prisionais, pais de família, sem que o Estado lhes garanta a proteção necessária para o exercício de suas funções, e sobretudo garantia de suas vidas e de seus familiares, não há outra opção eficaz contra o "crime", de imediato, que não seja um pedido oficial do seu governo ao ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, para que libere centenas de vagas no Sistema Penitenciário Federal (Estabelecimentos Penais da União) para submeter esses presos faccionados identificados como responsáveis por tais crimes, no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

Tal medida será plenamente amparada pela Lei de Execução Penal (7.210/84), ou mesmo e tão somente submetê-los à custódia nas penitenciárias federais, independentemente de RDD, já contribuiria em muito para a solução do problema, que passa necessariamente por outras ações não menos importantes a serem tomadas de forma estratégica.

Foto: Reprodução/arquivo pessoal

Policial penal temporário, Fernando Dantona, mais uma vítima fatal de atentado à bala arquitetado pelo CRIME no Pará

Quantos mais têm de ser assassinados, governador Helder Barbalho, para cessar vosso silêncio sepulcral acerca dessa lamentável situação?

Quantos policiais penais têm que morrer para que Vossa Excelência trate esses profissionais de Segurança Pública de forma isonômica aos demais profissionais?

As pautas do Sindicato representativo da categoria policial penal, seu governo já as conhece 'de cor e salteado', por que não há providências?

Qual o porquê de tanta indiferença para garantir os direitos desses dignos e destemidos profissionais policiais penais?

Dentre os direitos que continuam sendo desrespeitados pelo governo do Pará em relação aos policiais penais, estão o da jornada de trabalho [a qual ocorre de forma absurda e integralmente inconstitucional de 24 por 48 horas], da gratificação de risco de vida, que mesmo prometida a sua elevação para o mesmo patamar dos demais profissionais das outras polícias, ainda não foi cumprida com relação à Polícia Penal.

Da mesma forma ocorre com relação às vantagem extra [a Constituição do Pará, em seu art. 31, X, assegura "remuneração do serviço extraordinário superior no mínimo, em cinquento por cento à do normal"], e de adicional noturno, bem como o próprio seguro de vida, pois este nunca foi tão necessário, haja vista que tudo isso que está ocorrendo é em razão das atividades desenvolvidas em nome do estado e em prol da segurança pública.

FORÇA CAMPEÃO! 

Foto: Reprodução

Luiz Ferreira, ex-campeão brasileiro e sul-americano de boxe, perde o filho Fernando Dantona de forma trágica

O jovem servidor prisional, Fernando Marinho Dantona, que acaba de vir a óbito no Hospital Metropolitano de Belém, para onde foi transferido da UPA de Icoaraci, Distrito de Belém (PA) era filho de Luiz Ferreira, ex-campeão brasileiro e sul-americano de boxe. Que Deus o receba na Paz Celestial...