Não deixarei de responder a atos que prejudiquem os EUA, diz Biden sobre Putin
O presidente dos EUA publicou texto no qual fala de forma dura sobre o presidente da Rússia Vladimir Putin, com quem deve se encontrar no dia 16O presidente dos Estados Unidos Joe Biden diz que vai reforçar as relações com antigos aliados estratégicos na Europa e fala de forma dura sobre o presidente da Rússia Vladimir Putin, em um artigo publicado por ele no jornal "The Washington Post" deste sábado (5).
Intitulado "Minha viagem à Europa é sobre a América unindo as democracias do mundo", Biden escreve sobre sua primeira viagem internacional como chefe da maior economia do mundo, que deve começar na quarta-feira (9), quando ele parte para participar da cúpula do G-7, grupo das sete maiores economias, e cuja conclusão deverá ser feita com um encontro com o líder russo, em Genebra.
"Quando me encontrar com Vladimir Putin, será após discussões de alto nível com amigos, parceiros e aliados que veem o mundo pelas mesmas lentes dos Estados Unidos, e com quem renovamos nossas conexões e objetivos comuns. Estamos unidos para enfrentar os desafios da Rússia à segurança europeia, começando pela sua agressão na Ucrânia, e não haverá dúvidas quanto à determinação dos Estados Unidos em defender os nossos valores democráticos, que não podemos separar dos nossos interesses", escreveu.
Biden diz ainda que, apesar da posição dos EUA de não buscar conflito, não vai hesitar em responder atividades que prejudiquem o país. "Em minhas ligações com o presidente Putin (...) impus consequências significativas para comportamentos que violam a soberania dos EUA, incluindo interferência em nossas eleições democráticas. E o presidente Putin sabe que não hesitarei em responder a futuras atividades prejudiciais".
Segundo Biden, em seu próximo encontro com Putin, vai ressaltar novamente o compromisso dos EUA, da Europa e de democracias semelhantes em defender os direitos humanos e a dignidade.
O presidente americano também fala sobre o compromisso dos Estados Unidos de demonstrar a capacidade das democracias para enfrentar os desafios e deter as ameaças de uma nova era. "Quer seja o fim da pandemia da Covid-19 em todos os lugares, o atendimento às demandas de uma crise climática em aceleração ou o enfrentamento das atividades prejudiciais dos governos da China e da Rússia, os Estados Unidos devem liderar o mundo com uma posição de força".
Além da reunião do G7 que deve durar três dias, o presidente americano tem encontros bilaterais marcados com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, com a rainha Elizabeth. O encontro com Putin deve ser feito no dia 16.
Fonte: JTNEWS com informações da CNN Brasil
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