Incêndio atinge Instituto Serum, que produz vacinas contra a COVID-19 na Índia

Apesar da destruição de alguns andares e da grande quantidade de fumaça, não houve vítimas nem prejuízos para os estoques de imunizantes

Um incêndio ocorrido na manhã de hoje atingiu o Instituto Serum, que produz a vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela parceria entre AstraZeneca e Universidade de Oxford, em Pune, na Índia.

Foto: AFPIncêndio em prédios do Instituto Serum, na cidade de Pune, na Índia
Incêndio em prédios do Instituto Serum, na cidade de Pune, na Índia

Apesar da destruição de alguns andares e da grande quantidade de fumaça, não houve vítimas nem prejuízos para os estoques de imunizantes. Adar Poonawalla, diretor-executivo do Instituto, informou que "o mais importante é que não houve vidas perdidas e nem grandes lesões por causa do fogo, apesar de alguns andares terem sido destruídos"

Adar também afirmou que as vacinas não foram atingidas. "Quero tranquilizar todos os governos e a população de que não haverá perda de produção da Covishield [nome da vacina], devido a vários edifícios de produção que mantive em reserva para lidar com tais contingências".

O incêndio atingiu dois andares do Terminal 1, onde está sendo construída uma nova fábrica. Bombeiros foram até o local com dez caminhões para o controlar o fogo e evitaram que o fogo se espalhasse.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já aprovou o uso emergencial da Covishield no Brasil, mas ainda não há doses da vacina por aqui. O Brasil está tentando importar 2 milhões de doses que viriam do Instituto Serum.

Na semana passada, o governo federal preparou um avião para buscar esses imunizantes, mas o governo indiano não liberou a exportação, e o avião, que tinha partido de São Paulo e estava em escala no Recife, voltou para a capital paulista. Nesta semana, a Índia começou a exportação de vacinas, mas não colocou o Brasil entre as prioridades.

A Índia é o segundo país com mais casos de covid-19 registrados, atrás apenas dos Estados Unidos: 10 milhões de infectados. O país lançou, no sábado, uma das campanhas de vacinação mais ambiciosas do mundo, com o objetivo de imunizar 300 milhões de pessoas até julho.

Fonte: JTNEWS com informações do UOL Notícias

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