Estados endividados terão alívio fiscal de R$ 216,7 bilhões por meio de programa de apoio
O cálculo contempla as seis áreas de atuação do pacote aprovado na última terça-feira (15/12), que depende de sanção presidencial para entrar em vigorO programa de apoio a estados endividados, aprovado na última terça-feira (15/12) à noite pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, trará alívio fiscal de R$ 216,7 bilhões aos governos locais ao longo de várias décadas, disse ontem (16/12) o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues. O cálculo contempla as seis áreas de atuação do pacote, que depende de sanção presidencial para entrar em vigor.
A maior parte do total corresponde à ampliação do Regime de Recuperação Fiscal para os estados com maior dificuldade financeira, num total de R$ 130 bilhões. Além de permitir a extensão do programa para Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goiás, o projeto aprovado pelos congressistas aumentou o prazo de quatro para nove anos o cronograma de repactuação das dívidas.
Em segundo lugar, vem a suspensão de penalidades para os estados que renegociaram a dívida com a União em 2016, mas desrespeitaram o teto estadual de gastos. A medida trará alívio de R$ 43,9 bilhões para o caixa de 11 estados: Acre, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe.
Equilíbrio fiscal
A terceira maior fonte de economia para os estados foi a aprovação do Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEF), com R$ 24,6 bilhões. Por meio do PEF, o Tesouro Nacional concederá garantias para que estados peguem empréstimos no sistema financeiro. Em troca, os governos locais terão de executar um plano de ajuste fiscal.
Enviado ao Congresso pelo governo federal em abril do ano passado, o PEF foi incorporado ao projeto de lei de autoria do deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), aprovado ontem à noite. Do alívio de R$ 24,6 bilhões, R$ 18 bilhões beneficiarão estados com notas A e B – com poucos problemas financeiros – e R$ 6,6 bilhões serão aplicados a estados com nota C, com dificuldades financeiras, mas sem endividamento expressivo para entrarem no RRF.
O projeto aprovado também trará folga de R$ 9,7 bilhões até 2045 com a revisão do fluxo de pagamento de dívidas de diversos contratos dos estados com a União e de R$ 7,3 bilhões apenas com suspensão, em 2021, do pagamento de dívidas com organismos multilaterais, como Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Fonte: JTNEWS com informações da Agência Brasil
Comentários
Últimas Notícias
-
Política
Justiça Eleitoral cassa mandato de prefeito de Simões por abuso de poder político nas eleições de 2024
-
Segurança Pública
Mulher é encontrada morta com marcas de tiros e mãos amarradas em estrada no Litoral do Piauí
-
Política
Eduardo Bolsonaro se pronuncia após ter mandato cassado
-
Justiça
STF determina adoção de plano para combater racismo estrutural no país
-
Segurança Pública
PF mira deputados em operação que apura desvio de cotas parlamentares
Blogs e Colunas
Mais Lidas
-
Segurança Pública
Polícia Penal ganha destaque na PEC da Segurança Pública, após relatório do deputado federal Mendonça Filho
-
Política
Justiça Eleitoral cassa mandato de prefeito de Simões por abuso de poder político nas eleições de 2024
-
Justiça
Justiça do Piauí condena Bradesco a indenizar moradora de Regeneração em oito vezes o valor de empréstimo fraudulento
-
Saúde
Leite materno: o primeiro remédio contra doenças crônicas; por Grazi Mantovaneli
-
Política
Prefeitura ignora proposta de R$ 171 mil e contrata por R$ 223 mil após prazo de 5 minutos