Brasil aplicará 3ª dose de vacina contra covid-19 a partir de 15 de setembro

Idosos com mais de 80 anos e pessoas imunossuprimidas serão contemplados.

O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que a 3ª dose da vacina contra o coronavírus começa a ser aplicada a partir de 15 de setembro. Idosos com mais de 80 anos e pessoas imunossuprimidas, como aqueles que realizaram transplantes recentemente ou com câncer serão contemplados.

Foto: Dado Ruvic/ReutersVacina da Pfizer
Vacina da Pfizer

O reforço foi anunciado por Queiroga na terça-feira (24) depois de uma reunião do ministro com técnicos da área e com representantes da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde).

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência BrasilMarcelo Queiroga, ministro da Saúde
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde

Entre os possíveis motivos para o fenômeno está a perda de efetividade das vacinas aplicadas há mais tempo e a chegada da variante delta ao Brasil. A delta é mais transmissível do que as outras cepas do coronavírus.

Segundo Queiroga, o início da aplicação do reforço ficou para 15 de setembro porque, pelos cálculos do ministério, nesta data todos os adultos terão tomado a 1ª dose. O ministro afirmou que a decisão de iniciar o reforço considerou o andamento da campanha de vacinação e a aplicação da 2ª dose, que não deve ser afetada. “Não tinha sentido eu avançar no reforço, se não tivesse a D2 [2ª dose] assegurada, então a D2 seguirá”, disse ele. O anúncio é uma mudança no que foi dito pelo ministro na última quinta-feira (19/08). Na ocasião, Queiroga afirmou que a dose de reforço das vacinas contra a covid-19, só começaria a ser administrada depois que a população estivesse vacinada com as duas doses de imunizantes.

INTERVALO ENTRE DOSES

O ministro comentou ainda sobre a redução do intervalo entre a 1ª e a 2ª doses das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca. Segundo ele, o intervalo deve diminuir das 12 semanas utilizadas atualmente para 8 semanas, como já ocorre em outros países.

“Temos uma quantidade boa de doses da Pfizer, da AstraZeneca também temos doses suficientes”, afirmou.

Queiroga disse, no entanto, que o intervalo entre as doses da AstraZeneca pode ser mantido em 12 semanas caso haja algum problema no fornecimento de IFA (insumo farmacêutico ativo) usado para produzir o imunizante. O IFA desta vacina é importado da China.

Fonte: JTNEWS com informações do poder 360°

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