Wellington Dias busca diálogo com Governo Federal para definir plano de imunização

O gestor enfatizou que continuará mantendo o diálogo, deixando as disputas políticas de lado, já que o objetivo é garantir a imunização da população brasileira

O governador Wellington Dias, que também é Presidente do Consórcio Nordeste e escolhido para representar os governadores do Brasil na busca de um consenso junto as autoridades federais para vacina contra a COVID-19, falou sobre as próximas demandas e metas de imunização em rede nacional, ao programa Bora Brasil, do Grupo Bandeirantes.

Foto: WSCOMGovernador Wellington Dias
Governador Wellington Dias

Segundo o governador, o Brasil tem um Plano Nacional de Imunização sendo desenvolvido, no qual estados, município e União terão um papel específico assim que uma das vacinas seja aprovada cientificamente e tenha autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Wellington Dias destacou o diálogo com o líder do Governo, deputado Ricardo Barros, com quem conversou sobre a solicitação de agenda com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, por videoconferência, em razão da COVID-19, para tratar do plano de imunização.

A proposta é que, ao ser aprovada pela Anvisa, a vacina contra o Novo Coronavírus possa ser incorporada ao Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, que deve coordenar a vacinação em todo território. “Queremos ouvir do próprio ministro como vai ficar a situação no caso de aprovação e autorização da vacina, como o Ministério vai proceder”, explicou.

Wellington Dias enfatizou que continuará mantendo o diálogo, deixando as disputas políticas de lado, já que o objetivo é garantir a imunização da população brasileira assim que houver uma vacina credenciada.

Para isso, o governador piauiense terá agenda com os presidentes da Câmara e do Senado para buscar o máximo de alternativas possível para assegurar os recursos quando a vacina for aprovada e definir regramento para as condições de vacinação em todo o país.

“Precisamos saber qual o volume de recursos para garantir essa grande operação de imunização e o Congresso é quem vai aprovar este montante. Qualquer que seja a vacina, e independente de sua origem, se ela for aprovada cientificamente e com autorização da Anvisa, governos e municípios terão dificuldade de fazer imunização sem o apoio do Governo Federal”, afirma o governador, declarando que estados e municípios estão alinhados com o Congresso Nacional.

Dias enfatizou ainda sobre a articulação de uma reunião com Jarbas Barbosa, médico brasileiro diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da oficina regional para as Américas da Organização Mundial da Saúde (OMS). A intenção é ter uma linha de trabalho com a vacina contra a COVID-19 no Brasil alinhada com o trabalho desenvolvido pela OMS para todo o mundo.

Wellington explica que, quando houver a aprovação de alguma vacina, é urgente imunizar as pessoas. “É preciso deixar as disputas políticas de lado e cuidar do que é mais urgente: a saúde de nosso povo. Nossa missão é salvar vidas e essa proteção da vida traz resultados positivos para outros setores, como a economia”, disse.

O ideal, segundo o governador, é que o Ministério da Saúde coordene o plano de imunização para o Brasil e, caso não haja essa coordenação, a medida é buscar outra alternativa para que a população seja vacinada e, nesse caso, o Congresso Nacional entraria para assegurar os recursos direcionados a estados e municípios.

Fonte: Governo do Estado do Piauí

Comentários