Vizinho estupra idosa de 92 anos com mal de Alzheimer

O caso aconteceu no Maranhão e foi descoberto após a família da vítima ter instalado uma câmera de celular escondida. O suspeito é José Ribamar Sousa, de 73 anos, que está foragido

Um homem identificado como José Ribamar Sousa, de 73 anos, está sendo procurado pela polícia, por suspeita de estuprar uma idosa de 92 anos, no bairro Tajaçuaba, na zona rural de São Luís no Maranhão.

Segundo informações dos familiares da idosa, José de Ribamar era vizinho da vítima e costumava insistir para cuidar dela quando a família não estava por perto. Depois que o estupro foi descoberto, José Ribamar fugiu. 

Foto: DivulgaçãoJosé de Ribamar Souza, acusado de estuprar uma idosa de 92 anos está foragido
José de Ribamar Sousa (73 anos), acusado de estuprar uma idosa de 92 anos, está foragido

Familiares desconfiaram do que acontecia na residência porque a idosa ficava agitada todas as vezes que o vizinho chegava perto dela. Por conta disso, no mês de julho, a neta da vítima instalou uma câmera escondida na casa que flagrou José Ribamar abusando sexualmente dela.

A família da vítima fez a denúncia e o material foi entregue à polícia e ao Ministério Público do Maranhão (MP-MA).

Na fase de investigações, a polícia pediu a prisão preventiva do suspeito. O Ministério Público do Maranhão (MP-MA) denunciou José Ribamar pelo crime de estupro de vulnerável e reforçou o pedido de prisão preventiva feita pela Polícia Civil.

“Nós estamos oferecendo a denúncia para o crime de estupro contra uma pessoa vulnerável, ou seja que não pode oferecer resistência. Assim como os crimes de maus tratos previsto no Estatuto do Idoso e estamos reforçando o pedido de prisão preventiva solicitada pela autoridade judicial", explicou o promotor que acolheu o caso. 

A idosa sofre do mal de Alzheimer, uma doença degenerativa que afeta principalmente a memória, além de outros sintomas e alterações no comportamento que se agravam ao longo do tempo. Além disso, a vítima tem dificuldades de locomoção, por essa razão passa o dia deitada.

Por esse motivo, a idosa nunca comunicou nada para a família. Diante da enfermidade que ela está acometida, ou seja, um alzheimer em um estado bem avançado demonstrado claramente  nas imagens, ela não poderia oferecer qualquer tipo de resistência ao abuso sexual no qual ela foi vítima. 

"Ela demonstra uma angústia, se verifica que ela fica agitada, muito agitada, isso tem consequências para agravar o estado de saúde dessa pessoa idosa que inclusive já usava fraldas, não se locomove, além de causar um impacto muito forte aos seus familiares. É um crime grave, um crime que não pode ficar impune, essa pessoa tem que ser localizada, tem que responder perante a justiça”, disse Augusto Cutrim, promotor do idoso.                                           

De acordo com o promotor, o caso reforça que qualquer mulher independente da idade pode ser vítima de abuso sexual e que grande parte desses crimes são praticados por pessoas muito próximas da vítima.

Fonte: JTNews

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