Unifesp oferta vagas de graduação a refugiados e portadores de visto humanitário
Os interessados deverão apresentar documentos que atestem que sua condição se encaixa nos critérios do edital de seleçãoRefugiados, portadores de visto humanitário e apátridas (pessoas que não têm nacionalidade legalmente reconhecida) poderão concorrer a 37 vagas de cursos de graduação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), para ingresso em 2020. O prazo de inscrições vai de 2 a 15 de janeiro.
As vagas contemplam diversos curos, entre eles, Biomedicina, Ciências Ambientais, Contábeis e Econômicas; Educação Física; Enfermagem; Engenharia Química; Farmácia; Letras - Português; Psicologia; Química Industrial; Relações Internacionais e Serviço Social. Elas estão distribuídas nos campi da Baixada Santista, Diadema, Guarulhos, Osasco e São Paulo.
Os interessados deverão apresentar documentos que atestem que sua condição se encaixa nos critérios do edital de seleção.
De refugiados e apátridas é exigida a apresentação de um documento expedido pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) ou por órgão competente do governo brasileiro.
No caso de visto humanitário, a documentação deve ter sido emitida conforme as hipóteses previstas na legislação vigente ou ser apresentada na forma de autorização de residência/permanência no Brasil, concedida pelo governo brasileiro.
A prova será aplicada aos candidatos no dia 1º de fevereiro. Por meio de 25 questões objetivas, serão avaliados conhecimentos nas áreas de língua portuguesa, matemática, geografia, história, sociologia, filosofia, biologia, química e física. Além da prova de múltipla escolha, haverá uma redação, que deve ter no mínimo 12 linhas.
A reserva de vagas para esse grupo foi aprovada pelo Conselho Universitário da Unifesp, em 13 de novembro. A instituição informa que oferecerá acompanhamento da Comissão de Apoio ao Ingresso e Permanência de Refugiados, para garantir a inclusão dos novos estudantes na comunidade acadêmica.
Em nota, a instituição se compromete a assegurar o acesso a auxílio-permanência e "apoio na questão linguística, por meio de ações de programas de extensão, como o Memorial Digital do Refugiado (MemoRef), e outras da universidade e de entidades parceiras".
Fonte: Agência Brasil
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