TST decide julgar dissídio coletivo da greve dos trabalhadores dos Correios
Segundo o TST, a proposta de acordo coletivo foi aceita pelos sindicatos que participam das negociações, mas os Correios se manifestaram somente pela manutenção de nove cláusulasApós fracasso nas tentativas prévias de conciliação, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu nessa quinta-feira (27) julgar o dissídio coletivo da greve dos trabalhadores dos Correios. Parte dos funcionários da estatal entraram em greve no dia 17 de agosto diante da aprovação do novo acordo coletivo.
No início da noite de ontem, o ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho determinou que o caso seja levado para julgamento após receber as manifestações das partes sobre a proposta feita para encerrar a greve.
Mais cedo, durante audiência de conciliação, o ministro propôs a manutenção das 79 cláusulas do acordo coletivo assinado no ano passado, mantendo os atuais benefícios concedidos aos funcionários, mas sem reajuste nas cláusulas econômicas.
Segundo o TST, a proposta foi aceita pelos sindicatos que participam das negociações, mas os Correios se manifestaram somente pela manutenção de nove cláusulas. Diante da falta de acordo, a questão será julgada pela ministra Kátia Arruda. A data do julgamento ainda não foi divulgada pelo tribunal.
Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (FENTECT), a greve foi deflagrada em protesto contra a proposta de privatização da estatal e pela manutenção de benefícios trabalhistas.
A entidade afirma que foram retiradas 70 cláusulas de direitos em relação ao acordo anterior, como questões envolvendo adicional de risco, licença-maternidade, indenização por morte, auxílio-creche, entre outros benefícios.
Em nota, os Correios declararam que aguardam o julgamento do dissídio no TST e afirmam que o fim da greve é essencial para a população. De acordo com o comunicado, a empresa teve suas receitas impactadas pela pandemia da COVID-19 e "não têm mais como suportar as altas despesas”, incluindo benefícios que “não condizem com a realidade atual de mercado".
Fonte: Agência Brasil
Comentários
Últimas Notícias
- Geral Governador inaugura prédio anexo da Sefaz e entrega equipamentos para melhorar arrecadação do Estado
- Política Deolindo Moura destaca confiança da população no plano de governo de Fábio Novo
- Geral Bandido morre durante troca de tiros com a Polícia Militar em Picos
- Geral Marinha envia maior navio de guerra da América Latina para o Rio Grande do Sul
- Geral Polícia Federal indicia presos com R$ 133 milhões em cocaína na cidade de Picos
Blogs e Colunas
Mais Lidas
- Geral Conflito na Avenida Gil Martins: famílias em risco de despejo
- Segurança Pública Secretaria Nacional de Políticas Penais realiza evento inédito sobre classificação de pessoas privadas de liberdade
- Geral Investimento milionário em show de Madonna causa revolta entre brasileiros
- Justiça Ordem dos Advogados do Brasil no Piauí amplia participação no Tribunal de Justiça; edital de inscrição já foi lançado
- Geral Governo Federal destina R$ 928 milhões para ajudar vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul