Tribunal de Justiça nega liberdade ao namorado do influenciador Lokinho
Ele é réu acusado de matar duas pessoas e deixar duas crianças gravemente feridas em um acidente.O Tribunal de Justiça do Piauí negou pedido de habeas corpus impetrado em favor de Stanlley Gabryell Ferreira de Sousa, mantendo sua prisão preventiva. A decisão, proferida em 19 de fevereiro de 2025, está relacionada ao grave acidente de trânsito ocorrido em 6 de outubro de 2024, que resultou na morte de duas pessoas e deixou duas crianças gravemente feridas. O caso ganhou notoriedade não apenas pela gravidade, mas também pelo envolvimento do condutor do veículo com o influenciador Pedro Lopes Lima Neto, conhecido como Lokinho.

Segundo os autos, Stanlley conduzia a caminhonete de propriedade de Lokinho, sem possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH), quando atropelou quatro pessoas que andavam pelo acostamento da BR 316, na zona sul de Teresina. O incidente aconteceu por volta das 20h, no km 6, na pista marginal do bairro Santo Antônio. Conforme o laudo pericial, as vítimas foram atropeladas após uma mudança brusca de faixa pelo motorista da caminhonete. Lokinho confessou ter entregue a direção do veículo a Stanlley, mesmo ciente de que ele não possuía habilitação.
O acidente resultou na morte de Kassandra de Sousa Oliveira e Marly Ribeiro da Silva, além de deixar as crianças Maria Suely Oliveira Rocha e Maria Alice de Sousa Oliveira gravemente feridas. A defesa de Stanlley argumentou a ausência de fundamentação na decisão que decretou a prisão preventiva, além de alegar condições pessoais favoráveis e a possibilidade de aplicação de medidas cautelares alternativas.
O relator do caso, desembargador José Vidal de Freitas Filho, destacou em seu voto que a decisão de manter a prisão está devidamente fundamentada na garantia da ordem pública, considerando a gravidade concreta do delito e as circunstâncias em que foi praticado. O Tribunal ressaltou que a conduta do acusado demonstrou alta periculosidade, uma vez que ele assumiu o risco de causar as mortes ao mudar repentinamente de faixa em direção às vítimas.
A 2ª Câmara Especializada Criminal também considerou que as medidas cautelares diversas da prisão seriam insuficientes para garantir a ordem pública, dada a gravidade do crime e seu impacto na sociedade. O colegiado seguiu o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, que considera a prisão cautelar justificável em casos de reiteração delitiva, participação em organizações criminosas ou quando as circunstâncias do delito demonstram especial gravidade.
A decisão reforça o entendimento de que, mesmo diante de condições pessoais favoráveis como primariedade e bons antecedentes, a gravidade concreta do crime e o risco à ordem pública podem justificar a manutenção da custódia cautelar.
O Ministério Público do Piauí (MPPI), através da 14ª Promotoria do Júri, requereu que tanto Stanlley quanto Lokinho sejam julgados pelo Tribunal do Júri por homicídio doloso e lesão corporal de natureza grave, alinhando-se com o entendimento do Tribunal de Justiça sobre a gravidade do caso.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1
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