Toma posse logo mais às 10h no Palácio do Planalto, o novo PGR, Antônio Augusto Brandão de Aras

Lista tríplice para PGR não vincula o Chefe do Executivo à escolha de um dos três; Bolsonaro dar grande "rasteira" nos "Dallagnois" do MPF, ao escolher o fora da lista, Augusto Aras

A indicação feita pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para o cargo de Procurador Geral da República marca pela primeira vez, desde 2001, o fato de o presidente da República escolher um nome fora da intocável lista tríplice formada a partir de eleições internas do órgão. O baiano Augusto Aras não estava entre os integrantes da lista, entretanto, não o torna ilegal, tampouco ilegítima sua indicação para exercer a chefia do Ministério Público da União (MPU).

Foto: Roque de Sá/Agência SenadoPresidente do Senado, Davi Alcolumbre anuncia Augusto Aras como aprovado para a PGR
Presidente do Senado, Davi Alcolumbre anuncia Augusto Aras como aprovado para a PGR

Antônio Augusto Brandão de Aras, era um dos 23 subprocuradores-gerais da República, que representam o Ministério Público Federal (MPF) perante os Tribunais Superiores. Natural de Salvador (BA), ingressou no MPF em 1987. É especialista em direito eleitoral e econômico, já atuou junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e integrou a comissão de juristas que trabalhou na reforma eleitoral de 2009 (Lei 12.034). Foi corregedor-auxiliar do Ministério Público e é professor universitário.

Foto: Jacinto Teles/JTNewsSede da PGR em Brasília
Sede da PGR em Brasília - foto registrada essa semana pelo JTNews

Por outro lado [doa a quem doer], os procuradores da República jamais tiveram prestígio tanto quanto nos governos dirigidos pelo Partido dos Trabalhadores, da mesma forma jamais fiscalizaram e denunciaram tantos membros de governos como os dos governos petistas, e, é fato público e notório, que em vários casos forçaram a barra para tentar caracterizar "mal feitos" de membros desses governos.

Olha só, que ironia... é justamente o governo antipetista [de Jair Bolsonaro] que dar a maior "rasteira" nos "Dallagnois" do MPF, num verdadeiro paradoxo político estratégico, por que nem de perto um presidente da República foi tão beneficiado pelas ações do Ministério Publico Federal como o presidente Bolsonaro.

Foto: Catraca LivreDeltan Dallagnol
Deltan Dallagnol que não poupou críticas ao presidente Bolsonaro pela escolha do PGR Augusto Aras

Portanto, Deltan Dallagnol e seus pares contrariados, não adianta chorarem, o Augusto Aras é quem dará as cartas nesse "observatório da legalidade" nos próximos 2 anos. É recomendável que se contenha, pois o senhor, não dispõe de moral suficiente para reclamar da nomeação do Presidente da República Jair Bolsonaro em relação ao seu colega [e o senhor sabe muito bem o porquê]. Este mesmo, que tentou desqualificar ou subestimar conjuntamente com seus "Dallagnois" incomodados e/ou contrariados.

Enfim, o que se vislumbra é que o chefe do Ministério Público da União atue sempre na defesa da Constituição.  Sempre motivado pelos princípios fundamentais que norteiam a Constituição da República Federativa do Brasil, e nunca em conluio ilícito com quem quer que seja haja em nome da Instituição.

Essa é a nossa opinião, salvo melhor juízo.

Fonte: JTNews

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