Taxa de contágio por COVID-19 no Brasil desacelerou pela 3ª semana seguida, diz pesquisa
Apesar da melhora, o país ainda apresenta taxa acima de 1, o que indica que a transmissão está fora de controleO contágio de Coronavírus no Brasil desacelerou por três semanas seguidas, segundo cálculos do Imperial College, uma das principais instituições globais de pesquisa de epidemias. Apesar da melhora, o país ainda apresenta taxa acima de 1, o que indica que a transmissão está fora de controle.
O número, também chamado de Rt, indica para quantas pessoas na média cada infectado com o Coronavírus transmite o patógeno.
A taxa de contágio calculada nesta semana para o Brasil é de 1,05, ou seja, cada 100 pessoas contaminadas transmitem o Coronavírus para outras 105, que por sua vez transmitem para 110,25 e assim por diante, fazendo com que a doença se espalhe em velocidade progressiva no país.
Na semana passada, a taxa calculada para o país era de 1,08; no final de abril, chegou a 2,8. Esta é a oitava semana seguida em que o Brasil registra transmissão fora de controle.
Os cientistas estimam que o número de mortes por Coronavírus no Brasil na semana que começou em 14 de junho seja de 7.090, mas alerta que mudanças na metodologia de divulgação do país podem afetar os resultados.
O número de óbitos estimados é o maior entre os entre os 51 países acompanhados pelo Imperial College por terem transmissão ativa: registraram ao menos dez mortes em cada uma das duas semanas anteriores e um total de no mínimo cem mortes desde o começo da pandemia. Em segundo lugar vem o México, com 3.600.
Em relação ao contágio, a taxa brasileira é a 27ª maior entre os 51 países. São considerados com transmissão ativa outros cinco países da América do Sul, todos com taxas mais altas que o Brasil: Bolívia e Peru (1,36), Argentina (1,29), Chile (1,12) e Colômbia (1,1).
De 24 países com transmissão fora de controle no começo de maio, outros 15, além do Brasil, continuam nessa situação. Entre esses, o país tem o terceiro número mais baixo.
O centro de estudos de epidemia do Imperial College usa em seus cálculos o número de mortes — por isso, o impacto de medidas de prevenção ao contágio aparece apenas em algumas semanas, ja que a taxa calculada se refere ao momento de infecção.
Os pesquisadores também analisam a precisão dos dados de casos de Coronavírus divulgados por país. Para isso, eles partem da premissa que os mortos equivalem a 1,38% dos casos relatados, e estimam quantos deveriam ser os casos a partir das mortes divulgadas cerca de duas semanas depois (média de 10 dias, com desvio padrão de 2).
Pelos cálculos do centro de epidemiologia, os números de casos reportados pelo Brasil nas duas semanas anteriores são 34% dos que seriam esperados pelo número de mortes relatadas na última semana.
Fonte: Folha de S. Paulo
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