Samuel Silveira reage à reportagem do JTNEWS e diz que acusações foram arquivadas

“Todas as alegações se mostraram infundadas, razão pela qual os procedimentos foram arquivados”, diz o delegado na nota.

Em razão da matéria “Delegado Samuel Silveira sofre nova derrota após Justiça anular remoção de 15 agentes do Denarc”, divulgada neste portal de notícias na edição de ontem (04/06), em que foi relatado um conflito entre delegados e agentes da Polícia Civil do Piauí, com destaque para a decisão judicial que suspendeu a remoção de 15 policiais civis por suposto desvio de finalidade, o delegado Francisco Samuel Silveira encaminhou nota oficial de esclarecimento.

Foto: ReproduçãoDelegado Samuel Silveira e Isaac Vilarinho, presidente do Sinpolpi
Delegado Samuel Silveira e Isaac Vilarinho, presidente do Sinpolpi

A matéria noticiou que, após um impasse envolvendo a condução de uma viatura por um agente sem o curso exigido, a delegada Adília Klein e o coordenador do Denarc, delegado Samuel Silveira, teriam entrado em conflito com os agentes. Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Piauí (Sinpolpi), houve assédio moral, tentativa de punição por meio de remoção e até convocação da Polícia Militar para conter o movimento sindical no local. A Justiça, por sua vez, considerou o ato como punitivo e ilegal, mantendo os agentes em sua lotação original no Denarc.

Diante da repercussão do caso e das críticas à sua atuação, o delegado Samuel Silveira apresentou uma nota de esclarecimento, na qual afirma que todas as alegações levantadas foram objeto de apuração rigorosa por meio de procedimentos administrativo e criminal. “Foram devidamente instaurados procedimentos administrativo e criminal, incluindo uma Verificação Preliminar de Informação (VPI), com o objetivo de apurar os fatos de forma rigorosa. Após a apuração, todas as alegações se mostraram infundadas, razão pela qual os procedimentos foram arquivados”, diz o texto.

Na nota, o delegado também destaca que a análise do mérito judicial está sob responsabilidade da Procuradoria do Estado, que atua na defesa jurídica do ente público. E faz um alerta: as pessoas responsáveis pelas alegações consideradas infundadas podem ser responsabilizadas judicialmente. “Ressalta-se, ainda, que, diante da inconsistência das acusações, os responsáveis por tais alegações estão sujeitos à responsabilização civil e criminal, conforme prevê a legislação vigente”, afirma.

Por fim, o delegado reitera o compromisso da instituição com a legalidade e a atuação responsável das forças de segurança. “Reiteramos o compromisso com a legalidade, a transparência e a defesa da atuação responsável das forças de segurança.”

Confira o inteiro teor da nota

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Em relação às informações recentemente veiculadas, cumpre esclarecer que a análise do mérito judicial é de competência da Procuradoria do Estado, que atua na defesa jurídica do ente público. No entanto, quanto às alegações fáticas de suposto abuso ou conduta irregular, foram devidamente instaurados procedimentos administrativo e criminal, incluindo uma Verificação Preliminar de Informação (VPI), com o objetivo de apurar os fatos de forma rigorosa. Após a apuração, todas as alegações se mostraram infundadas, razão pela qual os procedimentos foram arquivados. Ressalta-se, ainda, que, diante da inconsistência das acusações, os responsáveis por tais alegações estão sujeitos à responsabilização civil e criminal, conforme prevê a legislação vigente. Reiteramos o compromisso com a legalidade, a transparência e a defesa da atuação responsável das forças de segurança.

DPC Samuel Silveira

Coordenador do DENARC

O Portal de notícias JTNEWS reafirma seu compromisso com o jornalismo ético e a apuração dos fatos com base em documentos oficiais e fontes devidamente identificadas. A matéria anterior teve como base decisões judiciais proferidas pela 2ª Vara da Fazenda Pública e pelo Tribunal de Justiça do Piauí, bem como declarações públicas do Sinpolpi.

Fonte: JTNEWS

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