Reprovação a Bolsonaro sobe e chega a 52% no Nordeste, segundo Datafolha
Sendo que a maior rejeição está no Nordeste, o índice de avaliação do governo como ruim ou péssimo subiu de 41% para 52% em menos de 2 meses.Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (2), mostra que a reprovação ao governo de Jair Bolsonaro (PSL) cresceu de 33% para 38%, em comparação com o último levantamento, feito no início de julho.
Já a aprovação do presidente caiu no limite da margem de erro –foi de 33% para 29%. A avaliação do governo como regular permaneceu estável, indo de 31% para 30%.
Foram entrevistadas 2.878 pessoas a partir de 16 anos em 175 municípios do País, de 29 a 30 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Veja gráfico:
No Datafolha de julho, o país dividia-se em 3 partes iguais: 33% avaliavam o governo como ótimo ou bom, 33% como ruim ou péssimo e 31% como regular.
Os números eram similares ao levantamento de abril, que mostrava a pior avaliação de um presidente no início de mandato desde o governo de Fernando Collor de Mello, em 1990.
Veja a comparação das últimas pesquisas:
A região com maior rejeição a Bolsonaro é a nordestina – o índice de avaliação do governo como ruim ou péssimo subiu de 41% para 52% em menos de 2 meses.
Crescimento ocorreu após o presidente chamar a região de “Paraíba”, em 19 de julho.
Pesquisa também foi feita após outras declarações e atitudes polêmicas do presidente, como a fala sobre o pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil [OAB], sugerindo que ele havia sido morto por grupo guerrilheiro na ditadura; a indicação do filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para a embaixada brasileira nos Estados Unidos; e as falas em meio à crise na Amazônia, como a sugestão de ONGs estariam fazendo queimadas para agravar situação e troca de farpas com o presidente francês, Emmanuel Macron.
A alta reprovação também é registrada após a aprovação, com folga, da reforma da Previdência e do anúncio de uma série de medidas econômicas, como a liberação do saque de até R$ 500 de contas ativas e inativas do FGTS e a criação da semana do Brasil, Black Friday brasileira.
De acordo com o levantamento, 32% dos brasileiros dizem acreditar que Bolsonaro nunca se comporta de forma adequada para o cargo, enquanto 23% acham que ele se comporta adequadamente só na minoria das ocasiões. Outros 42 dizem acreditar que ele se comporta adequadamente sempre ou na maioria das ocasiões.
Fonte: JTNews, com informações do Portal Poder360
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