Protestos de enfermeiros e Grito dos Excluídos marca desfile pelos 200 anos da Independência em Teresina
Em passagem pelo palanque das autoridades, servidores municipais vaiaram o prefeito da capital. Houve discussão e tumulto e Dr. Pessoa chamou um dos manifestantes de "vagabundo"Os desfiles em comemoração pela Independência do Brasil em Teresina, nesta quarta-feira (07/09), foram marcados por protestos de diversos grupos sociais e profissionais, alguns deles convocados pelo Grito dos Excluídos, realizado pelo Fórum regional de pastorais sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) do Piauí.
O manifesto teve adesão de diversos grupos de trabalhadores, estudantes e associações de moradores de assentamentos de Teresina e a participação da Central Única dos Trabalhadores (Cut), Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), trabalhadores da educação, além da pastoral do povo de rua e outros grupos sociais.
Todos os atos se uniram com faixas, cartazes e carros de som diante da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), a partir das 7h. Por volta de 11h30, quando o desfile encerrou, os manifestantes entraram na via onde o desfile aconteceu.
Prefeito Dr. Pessoa, discute com manifestantes durante protesto
Em passagem pelo palanque das autoridades, servidores municipais vaiaram o prefeito da capital. Houve discussão e tumulto e Dr. Pessoa chamou um dos manifestantes de "vagabundo". O gestor deixou o local sob escolta da Guarda Civil Municipal, que o conduziu até um veículo.
Moradores do assentamento 8 de Março, Zona Rural Sul de Teresina, também foram ao local. O local foi atingido por incêndio que vitimou uma criança de 2 anos em 2017. O grupo pede melhores condições de moradia e infraestrutura na região.
211 dias de greve pelo piso da educação
Outros grupos de trabalhadores, como professores da rede municipal de ensino, pedem melhores condições de trabalho e reajuste para a categoria. Em 2022, docentes da rede municipal de ensino completaram 211 dias em greve.
Sinésio Soares, membro da coordenação do Sindserm, destaca que uma das bandeiras levantadas é pela obrigatoriedade da equiparação do piso salarial da categoria ao nacional.
Protesto pelo piso da enfermagem
Um grupo de profissionais da enfermagem invadiu o desfile em ato de protesto pedindo o pagamento do piso salarial da categoria. A lei que estabeleceu o valor a ser pago aos profissionais, sancionada em agosto de 2022, foi suspensa nesse domingo (04) por decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os manifestantes fizeram um trecho do trajeto do desfile por alguns minutos e depois saíram da avenida.
Fonte: JTNEWS com informações do G1
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