Policial Penal assassinado nessa semana em Fortaleza atuou à frente das lutas da categoria
João Simão era Policial Penal desde 1998 e destacou-se como liderança de base da categoria há mais de 15 anos, sempre em defesa de dignidade na Execução PenalJoão Simão de Oliveira foi um profissional da Execução Penal, assassinado nessa terça-feira (28/7) já alçado à condição de Policial Penal pelo advento da Emenda Constitucional 104/2019 [que criou a Polícia Penal a nível nacional]. Simão, sempre esteve à frente das lutas e das conquistas dos trabalhadores do Sistema Penitenciário cearense.

Assassinado no início da tarde da última terça-feira (28/7), na divisa entre Pacatuba e Itaitinga, região metropolitana de Fortaleza (CE), João Simão era Agente Penitenciário desde 1998, no Estado do Ceará. Ele destacou-se como uma das principais lideranças de base da categoria há mais de 15 anos, como mostra o vídeo a seguir:
Em entrevista ao JTNEWS, Augusto César Coutinho, Policial Penal no Estado do Ceará e ex-presidente do SINDASP-CE [atualmente Sindicato dos Policiais Penais do Ceará], presidido pela Policial Penal, Joélia Silveira, falou sobre a morte do colega.
"Paira sobre mim uma mistura de sentimentos de dor e tristeza, mas também uma memória de boas recordações do camarada Simão. E era assim que eu sempre o chamava: camarada Simão. Não restam dúvidas que ele foi um companheiro de primeira ordem.

Uma referência na luta dos trabalhadores policias penais do Ceará e um defensor ferrenho do serviço público de qualidade. Trouxe pra nossa categoria sua experiência nas lutas dos trabalhadores dos correios. Era de uma consciência política impressionante e sempre militou na base, incentivando os demais a participar.
Aguerrido, sereno e firme em suas palavras, jamais deixou se curvar pelas dificuldades do dia a dia. Sua ausência será irreparável não só para seus familiares e amigos mais íntimos, mas para toda a categoria dos Policiais Penais, que perdeu um dos seus quadros mais virtuosos, quer seja no desenvolvimento das atividades funcionais, pois sempre preservou uma conduta responsável, quer seja em suas trincheiras de lutas.
Em sua homenagem, desejo que seu legado de lutas e conquistas seja expandido para todas as gerações dos trabalhadores policiais penais", concluiu Coutinho.
João Simão de Oliveira tinha 51 anos, era natural de Fortaleza, casado e pai de três filhos. Acadêmico de Direito e consciente do seu dever de trabalhador, nunca se omitiu de participar das Assembleias Gerais, reuniões e plenárias do Sindicato de Policiais Penais do Ceará (SINDASP-CE).
Antes do ocorrido ele participava de um grupo de debates nas redes sociais, em que proferiu uma das suas últimas palavras à categoria: "[...] eu ainda trabalho no plantão. Sei que dá pra fazer. Sei que dá pra fazer melhor [...]".
Fonte: JTNEWS
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