Policiais Rodoviários falam em “mixaria” oferecida por Bolsonaro

Os policiais rodoviários estão em “estado de alerta” desde a semana passada. Essa posição foi definida após assembleias dos sindicatos nos estados

Na última sexta-feira (29/04), policiais rodoviários federais, diante do recuo do governo em não atender as reivindicações salariais da categoria, receberam uma consulta da Federação Nacional da PRF.

Foto: Reprodução - FenaPRFPoliciais Rodoviários falam em “mixaria” oferecida por Bolsonaro
Policiais Rodoviários falam em “mixaria” oferecida por Bolsonaro

No questionário com quatro perguntas e várias opções de respostas sobre mobilização e paralisação contra o governo Bolsonaro, foi questionado se o policial está disposto a participar de movimentos e operações padrão, mesmo que seja depois usado pelo governo como argumento para não atender suas reivindicações e oferece a seguinte resposta: “Claro. Pra vir com essa mixaria (reajuste de 5%) depois de tantos anos de enrolação e de traições, prefiro cair lutando!”

A questão oferece também as seguintes respostas: “Não, lógico que não! Ele (Boslnaro) tá fazendo tudo o que pode. A crise mundial, a mídia e o STF contra ele. Além disso, já ganhamos muito bem” e “Olha, até queria ir prá luta, mas o cenário é difícil, e é melhor ficar com um pouquinho do que nada”.

A federação questiona ainda se os policiais estão dispostos a participar de uma grande marcha nacional para Brasília, para uma mobilização em 01 de junho.

Outro questionamento é se o policial acredita que, caso consiga promover a equiparação com o salário dos escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal, o presidente Bolsonaro terá cumprido sua palavra com a categoria. As opções de resposta são: “Sim. Ele fez tudo o que pode. A culpa não é dele não poder ir além” A outra opção: “Não. Isso não passa nem perto de atender os anseios da categoria e, muito menos, de compensar todo o prejuízo que tivemos nos últimos anos”.

Os policiais rodoviários estão em “estado de alerta” desde a semana passada. Essa posição foi definida após assembleias dos sindicatos nos estados.

Fonte: JTNEWS com informações do Metrópoles

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