Polícia prende grupo acusado de usar perfis falsos para extorquir empresário em Teresina
Empresário foi vítima do crime conhecido como 'sextorsão', e teve prejuízo de cerca de R$ 79 mil.A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), deflagrou operação nessa quarta-feira (2) contra uma quadrilha acusada de extorquir o empresário de iniciais S.F. de A.F. Intitulada ‘Cativeiro Digital’, a operação foi realizada na cidade de Açailândia, no Maranhão, e culminou em quatro prisões, até o momento.

O empresário foi alvo do crime conhecido como ‘sextorsão’. Segundo as investigações, em março do ano passado ele começou a trocar mensagens pelo Instagram com duas mulheres, e passou a trocar fotografias e vídeos íntimos. Contudo, ao perceber que estava sendo enganado por perfis falsos, ele passou a ser extorquido e, com medo de ter imagens suas divulgadas, transferiu aproximadamente R$ 79 mil aos criminosos.
De acordo com o delegado Humberto Mácola, diretor da DRCI, todos os alvos da ação policial compõem o núcleo familiar de Gustavo Manuel, apontado como o líder do esquema criminoso.
“O Gustavo Manuel criou os perfis falsos, ele abastecia esses perfis com imagens de mulheres conhecidas e a partir daí atraía homens para começar um relacionamento. O interessante é que ele participava isso para a esposa dele, que confessou, só que ele dizia que os homens faziam porque queriam, mas ela não sabia que ele extorquia”, afirmou o delegado.
Acusado usou nome da avó
Ainda conforme o diretor da delegacia, uma das contas bancárias utilizadas por Gustavo Manuel era de titularidade de sua avó, que não tinha conhecimento da prática criminosa. “Ele utilizou a conta da própria avó para receber esses valores indevidos. A avó, vendedora de ‘dindin’, uma pessoa muito humilde, não é letrada, não sabe nem o que é Instagram, inclusive no interrogatório ela perguntou o que era isso”, continuou Humberto Mácola.
Cativeiro Digital
O delegado enfatizou que o grupo criminoso se valia de terror psicológico contra as vítimas. “Só da vítima do Piauí foi aproximadamente setenta e nove mil reais em prejuízo, e o nome da operação é Cativeiro Digital justamente por isso, porque o criminoso da ‘sextorsão’ coloca a vítima em uma verdadeira prisão psicológica, a vítima fica aterrorizada com o que está acontecendo e é um crime grave, por isso foi levado como prioridade”, concluiu.
A Operação Cativeiro Digital teve apoio da Polícia Civil do Maranhão. Os presos foram transferidos para o sistema penitenciário, todos confessaram a prática do crime. Além disso, a Justiça deferiu o bloqueio dos ativos financeiros e a derrubada dos perfis no Instagram utilizados no esquema.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1
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