Polícia de São Paulo prende Fabrício Queiroz em imóvel do advogado de Bolsonaro em Atibaia/SP
O presidiário é investigado por participação no suposto esquema de "rachadinha" na Alerj, no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando este ainda era deputado estadual no Rio de JaneiroO policial militar aposentado Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro e amigo pessoal de Jair Bolsonaro, foi preso na manhã desta quinta-feira (18/6), alvo de operação conjunta da Polícia Civil de São Paulo e do Ministério Público do Rio de Janeiro.

A prisão de Queiroz foi decretada pela Justiça do Rio de Janeiro a pedido do Ministério Público daquele estado, e comandada pelo delegado Nico Gonçalves, chefe do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
A prisão aconteceu em Atibaia, interior de São Paulo, em um imóvel do advogado Frederick Wassef, responsável pelas defesas de Flávio e do presidente Jair Bolsonaro. Além disso, os policiais e promotores fazem busca e apreensão no imóvel onde Queiroz foi encontrado e em outros endereços no Rio.
O MP-RJ obteve na Justiça a decretação de medidas cautelares contra outros suspeitos da operação, incluindo mandados de busca e apreensão, afastamento da função pública, o comparecimento mensal em juízo e a proibição de contato com testemunhas.
São eles o servidor da Asssembleia Matheus Azeredo Coutinho, os ex-funcionários Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins – atual assessora de Flávio no Senado –, e o advogado Luis Gustavo Botto Maia.
Fabrício Queiroz é investigado por participação no suposto esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando este ainda era deputado estadual.
Flávio é investigado por suspeita de recolher parte do salário de seus subordinados na Assembleia do Rio de 2007 a 2018. Os crimes em apuração são peculato, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e organização criminosa.
Muitos parlamentares mostraram indignação com a associação entre Queiroz e o advogado de Flávio. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B) apontou que a prisão de Queiroz pode fazer com que Bolsonaro "insista na intimidação sobre o Judiciário", fazendo referência aos conflitos recentes entre o presidente e o Superior Tribunal Federal (STF).

Já o líder da oposição no Senado, Randolfo Rodrigues (Rede Sustentabilidade), pediu a cassação do mandato de Flávio Bolsonaro.

Até o momento da publicação desta matéria, Jair Bolsonaro não havia se posicionado sobre a prisão de Queiroz.
Fonte: JTNEWS com informações da Folha de S. Paulo
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