Polícia apreende comunicação do condomínio de Bolsonaro
A Polícia Civil afirmou que a investigação sobre o caso transcorre sob sigilo e, por isso, não iria se pronunciarA Polícia Civil do Rio apreendeu ontem (7) o sistema de comunicação da portaria do condomínio onde morava e foi preso em março deste ano Ronnie Lessa, um dos acusados pelas mortes da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018. O presidente Jair Bolsonaro e seu filho, Carlos, moravam no mesmo condomínio.
Consultada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a Polícia Civil afirmou que a investigação sobre o caso transcorre sob sigilo e, por isso, não iria se pronunciar. A intenção da Polícia é fazer uma perícia para tentar esclarecer a entrada de Élcio Queiroz, outro acusado de participar do duplo assassinato, no condomínio no dia da morte de Marielle.
Em depoimento, um porteiro do condomínio afirmou que, ao entrar no local na tarde daquele dia 14 de março de 2018, Élcio teria informado que iria à casa 58 - onde morava Bolsonaro. O porteiro teria conversado, por um sistema de comunicação, com alguém no imóvel do presidente, naquela ocasião. Segundo ele, "seu Jair" liberou a entrada.
Essa versão baseia-se em anotações em um livro da portaria e em dois depoimentos do empregado. Neles, o porteiro teria dito à Polícia que, ao verificar pelas câmeras de vigilância que o visitante não ia para a casa de Bolsonaro, mas para o imóvel de Ronnie Lessa, teria ligado novamente para a casa do então deputado federal. "Seu Jair" teria dito que sabia para onde Élcio se dirigia.
Nesse dia, porém, Bolsonaro estava em Brasília, onde gravou vídeos e registrou presença em de votações na Câmara. O conteúdo do depoimento do porteiro foi revelado pelo "Jornal Nacional", da Rede Globo, na semana passada, e recebeu um vídeo em resposta do presidente.
Na ocasião, o advogado Frederick Wassef, que representa Bolsonaro, negou a versão do porteiro. Afirmou que se tratava de uma "tentativa de atingir o presidente".
No dia seguinte, o Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) convocou entrevista coletiva para afirmar que a informação fornecida pelo porteiro era falsa. Baseou-se em um exame realizado naquele dia, em menos de três horas, como mostrou a reportagem.
Fonte: UOL Notícias
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