PF descobre em Teresina grupo privado divulgando pornografia infantil

Segundo a PF, nos grupos participam pessoas de Teresina, de outros estados e até do exterior visualizando pornografia infantil

Um estudante e um técnico de informática são alvos da operação da Polícia Federal que investiga o crime de pornografia infantil no estado. A PF descobriu em Teresina a existência de um grupo privado especializado em compartilhar exploração sexual contra crianças e adolescentes.

Foto: Roberta AlinePolícia Federal
Polícia Federal

A investigação é um desdobramento de uma operação que ocorreu no Rio Grande do Sul e Minas Gerais. A PF cumpriu buscas e apreensão nos bairros Dirceu II e Promorar, em Teresina, em residências de pessoas investigadas  por crime de pornografia infanto-juvenil.

O delegado da PF, Leonardo Portela, que preside o inquérito, disse que um dos suspeitos compartilhavam o material ilícito dentro de seu quarto e que os pais foram surpreendidos com ação criminosa do filho.

"São pessoas jovens. A base é o compartilhamento de material pornográfico na rede, mas isso não exclui a investigação de procurar saber se há produção também desse material, que pode envolver abusos como estupro de vulnerável. Tudo será investigado", disse.

Foram apreendidos computadores, CDs, pen drive, e celulares do estudante e do técnico de informática.

Eles são suspeitos de armazenar imagens de exploração sexual  contra menores e disponibilizar em grupo privados. Segundo a PF, nos grupos participam pessoas de Teresina, de outros estados e até do exterior visualizando pornografia infantil. São pessoas acima de qualquer suspeita e de várias classes sociais praticando o crime de pornografia infantil, de acordo com a PF.

Cerca de 600 pessoas já foram presas na operação Luz da Infância realizada pelo Ministério da Justiça. A operação também investiga crime de exploração sexual. A orientação da Polícia e das autoridades é para os pais acompanharem o que os filhos estão fazendo na internet para não serem pegos de surpresa. 

É crime armazenar, produzir e compartilhar esse tipo de conteúdo. No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão, de 3 a 6 anos pelo compartilhamento e de 4 a 8 anos de prisão pela produção de conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.

Fonte: JTNEWS com informações da TV Cidade Verde

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