Pai que matou a pedradas estuprador de sua filha é condenado a 18 anos de prisão
Os jurados não acolheram a tese da defesa que o réu agiu por violenta emoção. A decisão cabe recurso, e Wanderley deverá utilizar tornozeleira eletrônica até o cumprimento da penaO funileiro Wanderley Rofeson Loureiro, de 50 anos foi condenado, no dia 19 de setembro de 2019, a pena de 18 anos de prisão, em regime fechado, por matar o estuprador da filha, na época do crime, em 2012, a menina tinha apenas 12 anos de idade.
O julgamento aconteceu na 1ª Vara do Tribunal do Júri, 7 anos após o crime. Por maioria dos votos, Wanderley foi condenado por homicídio doloso, quando há intenção de matar, qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Os jurados não acolheram a tese da defesa que o réu agiu por violenta emoção.
Em abril de 2012 o réu sequestrou e matou o jovem que estuprou sua filha, Roni Teodoro do Nascimento, a pedrada as margens da rodovia 080, na saída de Campo Grande para Rochedo.
A decisão cabe recurso, e Wanderley deverá utilizar tornozeleira eletrônica até o cumprimento da pena.
Wanderley informou ao júri que no dia do crime foi fazer feira com a esposa e quando voltou para residência encontrou a filha com o acusado do estupro, Roni Teodoro. A menina estava com semblante de choro, ao ser questionada pelos pais o que havia acontecido, ela falou que tinha sido estuprada pelo rapaz.
“Eu perguntei o que tinha acontecido, ela falou ‘pai, eu fui estuprada. Qual pai vai sair dali e ir à delegacia prestar depoimento? Você dá a vida pelo seu filho”. Roni estava com a jovem no momento e a situação gerou uma briga entre os dois homens.
Após a confirmação do estupro por Roni, Wanderley entrou em luta corporal com o rapaz, ele imobilizou Roni, amarrou suas pernas e braços e o amordaçou com uma toalha. Em seguida o levou para saída de Rochedo, onde agrediu o rapaz a pedrada até a morte.
O corpo de Roni foi encontrado na estrada, alguns dias depois em avançado estado de decomposição.
Para o Ministério Público a versão do funileiro não convence e a maneira como o crime aconteceu torna difícil de acreditar.
“Se ele tivesse pulado pra cima do cara, batido nele, eu até compreenderia. Mas tudo o que foi dito aqui mostra que não foi assim”, rebateu o promotora. “Qualquer pai faria isso, amarraria, andaria mais de 10 km e mataria a pessoa com uma pedra na cabeça... Não consigo analisar que qualquer pai faria isso”.
Fonte: JTNews com informações do portal CampoGrandeNews
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