Operação Mute avança em sua 6ª fase com ações estratégicas no combate ao crime organizado em presídios
Focada no combate à comunicação ilícita dentro de presídios, a operação busca desarticular redes criminosas e reduzir os índices de violência.A Operação Mute, coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), avançou para sua 6ª fase nesta semana com ações simultâneas em diferentes estados do Brasil. Focada no combate à comunicação ilícita dentro de presídios, a operação busca desarticular redes criminosas e reduzir os índices de violência.
No Mato Grosso do Sul, a operação teve como ponto central o Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, conhecido como “Máxima”, em Campo Grande. Sob a liderança da Polícia Penal Federal e em parceria com a Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário (Gisp) e a Diretoria de Operações da AGEPEN (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), a ação mobilizou 66 policiais penais especializados.

A força-tarefa realizou inspeções detalhadas nas celas, com o objetivo principal de localizar e apreender aparelhos celulares, materiais ilícitos e objetos cortantes que facilitam a comunicação com o exterior e promovem atividades criminosas. Resultados parciais apontam a remoção de bilhetes, tabaco e um objeto perfurante.

Sob a liderança da Polícia Penal Federal, órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública por meio da SENAPPEN, a Operação Mute é idealizada pela instituição e executada pela Polícia Penal de cada estado da federação. A ação ocorre em parceria direta com a Polícia Penal Federal, que designa um policial penal para cada estado participante, reforçando a integração das forças de segurança.
Simultaneamente, a operação foi deflagrada em outros estados, incluindo o Acre, onde as forças de segurança inspecionaram o Complexo Penitenciário de Rio Branco. No local, equipes especializadas da Polícia Penal do Acre atuaram em conjunto com forças federais e estaduais, incluindo a Divisão Penitenciária de Operações Especiais (Dpoe) e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco).

O presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), Marcos Frank Costa, destacou a importância estratégica da operação: “O objetivo principal é cessar qualquer comunicação ilícita com o exterior, garantindo a segurança dentro do sistema prisional”.

Desde sua primeira fase, a Operação Mute já vistoriou mais de 275 celas em 24 presídios apenas em Mato Grosso do Sul. Ao longo das fases anteriores, cerca de 30 líderes de facções criminosas foram transferidos estrategicamente para unidades de segurança máxima, consolidando o compromisso das autoridades em neutralizar a atuação do crime organizado.

O agente federal de execução penal e representante da SENAPPEN, Cyro Maisonnete, reforçou o sucesso da iniciativa: “Estamos na 6ª fase, e em todas conseguimos apreender celulares, drogas e outros itens ilícitos. Além disso, a integração entre as forças de segurança tem sido fortalecida.”
A operação continuará sendo expandida, com foco na intensificação das revistas em presídios e na desarticulação de redes criminosas. A SENAPPEN, em colaboração com a Polícia Penal Federal, mantém o objetivo de reforçar a segurança pública, garantindo um sistema prisional sob controle e alinhado com os princípios de segurança nacional.
Fonte: JTNEWS com informações da Agência de Notícias do Acre
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