"Não tenho nenhum alinhamento com Bolsonaro", diz vereador do PSL sobre morte de miliciano
Miliciano Adriano, na corporação, fez amizade com Fabrício de Queiroz, que trabalhou como assessor do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), quando este foi deputado estadualO ex-policial militar do Rio de Janeiro Adriano Magalhães da Nóbrega, acusado de comandar a milícia de Rio das Pedras, zona oeste da capital fluminense, foi morto na manhã desse domingo (09/02), em um confronto com forças de segurança da Bahia, justamente na cchácara de vereador do PSL.
Ex-capitão do Bope (Batalhão de Operações Especiais), Adriano já foi investigado por suspeita de envolvimento nas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A linha de investigação, no entanto, não evoluiu. Em depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro em agosto de 2018, disse "não se recordar ao certo" onde estava na noite de 14 de março daquele ano —data em que a vereadora e seu motorista foram mortos.
Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública da Bahia), Adriano estava escondido em uma propriedade na zona rural na cidade de Esplanada (a 160 km de Salvador).
Mais tarde se soube que a propriedade pertence ao vereador do PSL [Partido pelo qual foi eleito o presidente da República, Jair Bolsonaro], Gilsinho de Dedé, de Esplanada da Bahia.
Dono da chácara onde o miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega foi morto hoje, em Esplanada (BA), o vereador Gilson Lima (PSL) afirmou que só se filiou ao PSL para ter mais chance de ganhar as eleições e que não tem nenhum "alinhamento" com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Conhecido como Gilsinho de Dedé, ele também disse que não sabia sobre o esconderijo do ex-policial militar.
"Não tenho nenhum alinhamento com o presidente. Estou no PSL por uma questão local. À época em que fui eleito, o PSL em Esplanada era aliado do governo local [do PT]. Nunca tive contato com a Executiva do partido. Foi uma questão de viabilidade para disputar e eleição", afirmou por telefone o vereador Gilsinho.
Caso Marielle e amizade com Flávio Bolsonaro
Ex-policial militar do Rio de Janeiro, Adriano foi morto em confronto com forças de segurança da Bahia, na manhã desse domingo (07). Na corporação, fez amizade com Fabrício de Queiroz, que trabalhou como assessor do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), quando este foi deputado estadual. Anos depois, Queiroz indicou a mãe e a mulher de Adriano para trabalhar no gabinete do filho mais velho do presidente da República.
Segundo o MP (Ministério Público) do Rio de Janeiro, Queiroz usou contas bancárias controladas por Adriano para lavar parte dos recursos obtidos em um suposto esquema de "rachadinha" no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio).
Adriano chegou a ser homenageado por Flávio Bolsonaro com a Medalha Tiradentes, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa. Era o ano de 2005, e ele estava preso sob acusação de cometer homicídio.
Essa investigação ainda tem muito a que esclarecer, pois até o moento a Polícia não identificou o ou os mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e o seu motorista.
Fonte: JTNEWS, com informações do Portal UOL
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