MPPI pede afastamento de Dr. Pessoa e devolução de R$ 191 milhões do Fundeb
Conforme a ação protocolada nesse domingo (29/05), o prefeito teria cometido o ato de improbidade administrativaO Ministério Público do Piauí (MPPI), por meio do promotor Francisco de Jesus Lima, da 35° Promotoria de Teresina, pediu o afastamento do Prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, e do Secretário de Educação do município, Nouga Cardoso, além da condenação ao ressarcimento de R$ 191 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB).

A partir de representação elaborada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), o Ministério Público havia instaurado notícia de fato para apurar eventuais irregularidades, consistentes na concessão de reajuste inferior ao devido e na inobservância ao piso salarial nacional do magistério.
Conforme a ação, protocolada nesse domingo (29/05), o prefeito teria cometido o ato de improbidade administrativa em decorrência do abuso da função pública ao não conceder o reajuste linear de 33% para os professores e sancionar o projeto de reajuste de 16%, mesmo a prefeitura recebendo sucessivos aumentos nos repasses do Fundeb.
Ainda de acordo com o documento, o promotor solicita ainda a suspensão dos direitos políticos de Dr. Pessoa e Nouga Cardoso por cinco anos. Para o MP, a permanência de Dr. Pessoa no cargo configura real perigo de dilapidação do patrimônio público.
No documento, o promotor Francisco de Jesus afirma que a atuação de Dr. Pessoa demonstra ‘total desprezo para com seus deveres constitucionais’.
“Tal atuação dos gestores municipais demonstra um total desprezo para com seus deveres constitucionais e com o interesse público que deve nortear suas atuações, a edição de lei que descumpre ditames legais, a não utilização de recursos públicos vinculados em sua destinação específica, a ausência de resposta a solicitações do Ministério Público, a ausência de envio de representantes responsáveis em reunião pública e a edição de decreto visando a perpetuar tais irregularidades demonstram uma ilegalidade qualificada na autuação dos gestores públicos caracterizadora de verdadeiro crime de responsabilidade”, diz trecho.
Por fim o promotor ressalta que o não cumprimento das recomendações levou a uma inevitável ação de improbidade. “Encerrado o prazo para cumprimento da RECOMENDAÇÃO 01/2022/35ªPJ e se mantendo, DOLOSAMENTE, os gestores em sua atuação ímproba, não restam alternativas a este órgão ministerial que não seja a apresentação da presente ação de improbidade administrativa para fins de responsabilização dos gestores públicos por seus atos ímprobos, o que se dá conforme a explicitação a seguir”.
Fonte: JTNEWS
Comentários
Últimas Notícias
-
Segurança Pública Membro do PCC morre ao trocar tiros com policiais do DRACO durante operação em Água Branca
-
Segurança Pública DENARC deflagra operação e cumpre 17 mandados de prisão contra garotas de programa em Teresina
-
Geral Saiba quem são os alvos da operação que mirou ex-vereadores Stanley Freire e Neto do Angelim
-
Geral Silas Freire defende o filho após operação da Polícia Civil: “confio na sua inocência”
-
Geral Fundação Quixote é condenada a devolver R$ 132 mil por irregularidades em contrato de patrocínio com a Secepi
Blogs e Colunas
Mais Lidas
-
Geral A criança que deixei na estrada
-
Justiça Justiça condena banco por descontos indevidos em benefício de idoso em Parnaíba
-
Geral Ministro Barroso anuncia aposentadoria do STF dias após entregar cargo a Fachin
-
Bem Estar O mês do laço cor-de-rosa: Cuidar de si também é um ato de amor
-
Segurança Pública Soldado da PM morre após ser baleado durante perseguição em José de Freitas