Ministério Público do Piauí denuncia ex-PMs envolvidos em vários crimes
Nos 'bastidores' dizem que há outros militares envolvidos nos crimes apontados pelo MP; não há ninguém mais indicado a prestar tais informações do que os próprios denunciados, se é que é verdadeEm 19 de dezembro de 2017, a agência do Banco do Nordeste do Brasil, localizada na avenida João XXIII, foi assaltada. Em decorrência desse crime, dois PMs foram acusados de subtrair o valor de R$ 304 mil e foram expulsos da Polícia Militar, mas absovidos da acusação de peculato pela Justila Militar em Primeira Instância.
O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por meio do promotor de justiça, Assuero Stevenson Pereira Oliveira, recorreu contra a sentença da Justiça Militar de Primeira Instância, que absolveu os policiais militares, CB/PM, Wanderley Rodrigues da Silva e SD/PM, Erasmo de Morais Furtado, em 17 de outubro de 2019.
Na Apelação [Recurso] interposta por Wanderley Rodrigues da Silva, este alega a ausência de provas, a sua defesa alega não existir laudo pericial que ateste o valor possivelmente subtraído. Entretanto, a acusação prova por meio de um documento idôneo do Banco do Nordeste que, realmente o valor é o de R$ 304 mil.
Outro ponto abordado, é o percurso realizado pela viatura no dia em que o dinheiro foi subtraído. De acordo com a defesa, os envolvidos não teriam tempo hábil para realocar o dinheiro levando em consideração a velocidade do carro, o tempo de percuso e a vistoria realizada no carro.
O JTNews teve acesso às 5 denúncias feitas pelo Ministério Público do Estado, em desfavor dos ex-militares, às quais tratam sobre diversos crimes, tais como: uso da força, abuso de autoridade, extorsão, entre outros. Nas queixas, os ex-PMs são citados repetidas vezes em casos diferentes. Em um dos documentos, os criminosos são acusados de abordar e algemar um vítima, levar até um matagal bairro Vale do Gavião, onde sofreu agressões físicas e ameaças, tendo os denunciados demandado dela a quantia de R$ 2.000,00.
A quantia seria paga para que essa vítima não tivesse um flagrante por porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas forjado pelos PMs, que após receberem o pagamento, disseram que no dia seguinte voltariam para pegar mais R$ 10.000,00.
Nos documentos também são citados SD PM Edvaldo De Oliveira Costa e SD PM Naftale De Sousa Borges. Outro crime cometido pelo grupo "os acusados dirigiram-se à residência de outra vítima e ordenaram que os moradores da casa abrissem o portão ou iriam 'arrombá-lo'.
"Então, sem autorização da vítima, ingressaram na casa e passaram a realizar buscas nos cômodos do imóvel, alegando para tanto que haviam recebido notícias de que no local funcionava um ponto de vendas de entorpecentes. Como se não bastasse, o 3º denunciado pressionava a vítima Maria das Dores com o objetivo de que esta confessasse o crime e declinasse o local onde supostamente teria escondido as drogas e armas, asseverando que a prenderia se ela não o fizesse.
Por fim, após nada encontrarem no local, os denunciados se retiraram. Os acusados alegam que não estavam em serviço no dia do ocorrido, vez que teriam sido dispensados pelo seu comandante, o MAJ PM, Flávio Pessoa Lima. Este, porém, em depoimento às fls. 78 do Inqueérito Policial Militar, nega que tenha liberado os militares do serviço," informa a denuncia do Ministério Público do Piauí.
O JTNews está sempre à disposição para que todo e qualquer envolvido possa se manifestar se assim entender.
Fonte: JTNews
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