Moradores de Condomínio da zona leste em Teresina já cansados de incômodo, chamam Polícia para barrar festa clandestina

"Boate" que funciona irregularmente em residência na rua Francisco Azevedo ao lado do Condomínio Vila Rica, atrás da Procuradoria Geral do Estado tem causado muito mal-estar e dissabor aos moradores

Na noite desse sábado (13/3), a Polícia Militar do Piauí, mais uma vez foi chamada pelos moradores do Condomínio Vila Rica na Rua Helvídio Ferraz, no bairro Jóquei em Teresina, com o objetivo de tentar barrar "festa clandestina" que ocorre há aproximadamente 2 anos na Rua Francisco Azevedo 1712. O local fica ao lado Procuradoria Geral do Estado (PGE).

Foto: JTNEWSFesta clandestina no Jóquei em Teresina
Festa clandestina no Jóquei em Teresina leva a PM tocar a campainha do local

Nem mesmo nos momentos mais duros da Pandemia o dono da residência suspendeu suas festas para jovens que frequentam constantmente o local, atitude nem um pouco razoável, em razão do momento crítico em que vivemos devido a pandemia da COVID-19. Essa situação já está sendo motivo de ação judicial em trâmite no Poder Judiciário (JECRIM) em decorrência do mal-estar imposto aos moradores do Docndomínio Vila Rica.

A administração do Condomínio já tentou de todas as formas suspender festas no local, mas de tanto ser beneficiado pela impunidade o local já funciona como boate, muita música, jogo de luz e muita bebida alcoólica, já presenciamos muitos jovens saindo amparados para serem levados aos seus veículos [triste e muito perigoso, pois grande parte sai dirigindo seus seus possantes automóveis] fatos presenciados por todos os condôminos do Vila Rica que moram com vistas para a "Casa/Boate", cuja movimentação é enorme, até seguranças privados existem em dias de grandes festas, que, a bem da verdade não foi o caso de ontem (13/3).

Foto: JTNEWSFesta clandestina
PM tenta suspender festa clandestina em "Boate" que mais aparenta externamente como uma residência normal

Ontem, finalmente, vieram várias viaturas com policiais da Polícia Militar ao local, bem como equipe da vigilância sanitária. A Polícia esteve no local por mais de uma hora aproximadamente, mas os "festeiros" de forma bastante arrogante, inclusive nús da cintura pra cima, contrargumentavam com os policiais a todo momento, dizendo que eram cerca de 15 pessoas, mas em nenhum momento permitiram que os policiais adentrassem ao ambiente que tem ampla área de lazer, de festas, inclusisve piscina.

Houve momentos desagradáveis entre os próprios membros da PM, ocasião em que uns filmavam por fora a confusão e fotografavam, e, um dos participantes da festa de forma visivelmente agressiva [sendo contido por seus próprios colegas], dirigiu-se a um dos militares exigindo que ele apagasse as imagens, entretanto, o membro da força de segurança pública ao se recusar perante o "festeiro", a policial militar [possivelmente uma tenente] que comandava a operação bateu fortemente no capô de um carro estacionado à frente da casa dizendo em tom ríspido que ela que estava comandando a operação e não tinha autorizado a fotografar nem a filmar, portanto determinava ao militar que apagasse as imagens, todos que estavam atentos dos apartamentos comprovaram tal cena.

Foto: JTNewsPara os transeuntes tudo parece apenas uma casa residencial, difere apenas nas medidas de segurança e nas festas de "boate"Para os transeuntes tudo parece apenas uma casa residencial
Para os transeuntes tudo parece apenas uma casa residencial, mas para quem mora ao lado sabe que realmente aqui funciona uma Boate de muita "zueira"

Algo estranho, pois nesses tipos de casos, geralmente se recomenda que seja filmado e fotografado visando a prevenir esclarecimentos de fatos/registros que podem beneficiar a ambas as partes, quando do julgamento do processo na Justiça, indiscutivelmente tal medida contribui sobremaneira para a transparência da operação, mas o que prevaleceu foram os gritos de um dos "festeiros", este editor que subscreve a matéria é morador do Condomínio Vila Rica e presenciou todos os acontecimentos aqui relatados.

O JTNEWS  traz aqui  dados de um processo contra o jovem proprietário do recinto, ou seja, da "Casa/Boate" que realiza festas irregulares [as quais na maioria das vezes acontecem nos finais de semana], geralmente os moradores do condomínio Vila Rica não conseguem dormir quando da realização de tais festas, sobretudo aqueles que ficam de frente para a "Casa/Boate" que aos olhos dos transeuntes parece ser uma residência normal.

O comentário que se ouve no Condomínio é que o jovem dono do espaço teria forte influência em determinados órgãos públicos por intermédio de um parente que exerce alta função pública [fato que não justifica, pois não se acredita que tal autoridade possa proteger tamanha irregularidade].

Foto: Jacinto Teles/JTNewsCel. Lindomar Castilho - comandante geral da PM/PI
Cel. Lindomar Castilho, comandante geral da PM/PI que com o Instituto do TCO tem levado a PM a desempenhar outras importantes funções

Ouvido pelo Portal JTNEWS o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Lindomar Castilho, passou todas as informações sobre as providências tomadas, inclusive disponibilizou o documento público de Boletim de Ocorrência de Nº 3003800179, que dentre outras informações diz textualmente o seguinte:

"Trata-se de crime de infração de medida sanitária preventiva, por infringir determinação do poder público consignada no Decreto Estadual n.º 19.494 de 03.03.2021 e no Decreto Municipal n.º 19.922, de 16.07.2020, destinados a impedir a propagação do SARS-CoV-2 (COVID-19) no Estado do Piauí.

Na ocasião, por volta das 23:20 , a equipe da viatura da Polícia Militar VTRSP02, realizando fiscalização juntamente com a equipe da Vigilância Sanitária Estadual (Eduardo, Teresa, João Paulo, Carlene ), e sob o Comando da TC Joseline, Cmt do 5°BPM, chegou até a residência do Sr Victor Ricardo Ribeiro Sampaia, localizado na Rua Francisco Azevedo, n 1713, Bairro São Cristóvão, nesta capital, após denúncia repassada pelo Comandante Geral da PMPI, de aglomeração e som alto sendo contatado tais infrações (som alto e um número aproximado de 15 pessoas) descumprindo assim o decreto em vigor)."

Confira AQUI  a íntegra do Boletin de Ocorrência Nº 3003800179/PM.

A Polícia Militar não conseguiu suspender a festa clandestina, ela continuou até às 4:30 h da manhã deste domingo (14/3). A festa só foi suspensa enquanto lá estava a PM, e do Condomínio se ouviu claramente que "os festeiros" iriam terminar a festa às 00:30 h, o que também estava irregular de acordo com os normativos legais cantra a proliferação da COVID-19, mas nada ocorreu do ponto de vista prático a não ser mais uma noite mal domida nas residências do Condomínio do Vila Rica. 

Muitos perguntavam: será se fosse em um ambiente da periferia de Teresina isso terminaria assim? Os policiais em nenhum momento conseguiram adentrar à residência, tampouco à pista de dança ou à piscina onde ocorrem as festas.

Outra pergunta que não quer calar: por que os policiais não entraram se estava em situação de flagrância? Pois ali estava-se claramente comentendo-se crimes à luz do bem demonstra o Boletim de Ocorrência.

É necessário que as intituições públicas policiais e sanitárias tanto no âmbito estadual quanto municipal possam tomar as providências legais cabíveis. E as multas nesses casos não são aplicadas por quê? Com a Palavra a Prefeitura Municipal de Teresina.

Justiça marca audiência Preliminar sobre caso antigo do mesmo ambiente "festeiro"

Tramita no Juizado Civel e Criminal da Zona Leste, o processo número 0800475-40.2020.8.18.0164, sob a titularidade da Dra. Gláucea Mendes de Macedo, em que figura como reclamado o Sr. Victor Ricardo Ribeiro Sampaio, responsável pela Casa/Boate referente aos episódios aqui mencionados pelo JTNEWS [os anteriores ao de ontem 13/03] e reclamante o Síndico do Condomínio Vila Rica, Sr. Carlos Dias, cuja audiência prelinar está marcada para o dia 17 de março às 8:30 h deste ano em curso.

Foto: JTNEWSAto Judicial que marca a audiência para o dia 17 de março
Ato Judicial que marca a audiência para o dia 17 de março em curso

É importante que as autoridades públicas, tanto do Poder Judiciário quanto policiais providenciem ações mais enérgicas visando a coibir esse tipo de abuso ao sossego dos vizinhos, bem como realizar uma perícia minunciosa nessa "Casa/Boate" para averiguar o que efetivamente ali funciona, que ela (o ambiente) funciona irregularmente como uma caso de show isso é patente.

Agora é imprescindível que a Prefeitura de Teresina informe se existe o alvará devido, e para averiguar tal sistuação é mais do que necessário uma vistoria no local.

Atenção autoridades competentes na alçada da Prefeitura Muncipal de Teresina! É chegada a hora do Poder Público Municipal agir de forma a grantir a fiscalização para saber se esse estabelecimento tem ou não a autorização devida para esse tipo de funcionamento. 

Caso qualquer das pessoas aqui mencionadas, queiram manifestar-se, o espaço está à disposição.

Essa é a nossa opinião, salvo melhor ou pior juízo.

Fonte: JTNEWS

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