Justiça Federal rejeita liminar para afastar presidente do Inep
A ação foi aberta após 37 servidores do Inep pedirem exoneração de cargos de chefia alegando “fragilidade técnica e administrativa” da atual diretoria do institutoNessa quinta-feira (18/11), a Justiça Federal do Distrito Federal (JFDF) negou o pedido de liminar (decisão provisória) para afastar do cargo o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Danilo Dupas.

O pedido foi feito por três entidades ligadas à Educação, o Instituto Campanha Nacional pelo Direito à Educação, a Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).
Em conjunto, as entidades alegaram risco à realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cujas provas estão marcadas para os próximos dois domingos (21 e 28 de novembro). A ação foi aberta após 37 servidores do Inep pedirem exoneração de cargos de chefia alegando “fragilidade técnica e administrativa” da atual diretoria do instituto.
Ao analisar o pedido de liminar, o juiz Marcelo Rebello Pinheiro, da 16a Vara Federal de Brasília, reconheceu que a exoneração coletiva de servidores pode ser indício de má gestão e conduta ímproba, mas afirmou não haver “lastro probatório suficiente” para justificar a concessão da liminar para afastar Dupas.

Contraditório
O magistrado entendeu que a análise da matéria necessita de “maior aprofundamento, com a realização de amplo contraditório”. Ele acrescentou ainda que o afastamento do presidente do Inep seria “medida excessivamente gravosa, pode prejudicar a realização da primeira etapa do Enem”.
Na petição inicial, as entidades educacionais alegaram, com base em reportagens jornalísticas, que haveria tentativa de interferência ideológica sobre as questões do Enem por parte da atual administração, mediante “atos abusivos, ímprobos e ilícitos”.
O Inep nega irregularidades e atribuiu as exonerações a questões administrativas. Em audiência no Senado, Dupas afirmou não haver nenhum risco à realização do Enem. Nesta semana, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, também negou interferência política sobre as questões do exame.
DPU
Em outra ação, a Defensoria Pública da União (DPU) pediu que a Justiça Federal de São Paulo obrigue o Inep a apresentar documentos que comprovem medidas para garantir a segurança do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
A DPU pede explicações sobre quais medidas foram e estão sendo adotadas para que a saída de servidores que atuavam diretamente no Enem não coloque em risco a segurança do exame contra o vazamento de informações e contra fraudes.
Fonte: Agência Brasil
Comentários
Últimas Notícias
-
Justiça Juizado de Altos (PI) condena Banco do Brasil por seguro indevido em empréstimo de servidor público
-
Geral Motoristas e cobradores de ônibus, decretam greve e anunciam paralisações a partir de sexta-feira (9), em Teresina (PI)
-
Piauí Porto Piauí terá mais R$ 7 bi em investimentos até 2030, afirma ministro Silvio Costa Filho
-
Segurança Pública Empresário condenado por estuprar o próprio filho em Teresina está foragido há 1 ano
-
Segurança Pública DRACO prende mais de 10 membros do Bonde dos 40 no Residencial Torquato Neto
Blogs e Colunas
Mais Lidas
-
Piauí TCE-PI suspende concorrência pública em Pimenteiras por irregularidades em edital
-
Justiça Juizado de Altos (PI) condena Banco do Brasil por seguro indevido em empréstimo de servidor público
-
Segurança Pública Policiais civis cobram voz no Pacto pela Ordem e denunciam exclusão do governo do Piauí
-
Geral Prefeitura de Piripiri paga mais que o dobro por show de Felipe Amorim em comparação com Campo Maior
-
Justiça Justiça condena Caixa Seguradora por venda casada de seguro em contrato de empréstimo consignado