Investimento na infância e no professor é via para melhorar educação, indica debate
Investimento nos primeiros cinco anos de vida das crianças e valorização dos professores são considerados eficientes para melhorar a qualidade da educação no BrasilMais investimento nos primeiros cinco anos de vida das crianças e valorização dos professores são alguns dos caminhos considerados mais eficientes para melhorar a qualidade da educação no Brasil, afirmaram participantes de audiência pública realizada nesta quinta-feira (12) na Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC).

Aproximar as ações federais dos estados e municípios e acompanhar aplicação dos recursos destinados ao setor são outras medidas apontadas como fundamentais pelos debatedores.
A reunião para discutir as políticas públicas para educação básica com ênfase na primeira infância foi solicitada pelo presidente da comissão, Rodrigo Cunha (PSDB-AL).
O senador ressaltou que o país ainda está longe de bater as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), como universalizar a pré-escola, garantir a alfabetização das crianças e erradicar o analfabetismo entre os adultos.
"Não podem ser fictícias as metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação. Temos várias metas que não são alcançadas, e não há consequências. Nosso objetivo é que essas metas sejam reais e sejam alcançadas" apontou.
O vice-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Marcelo Ferreira da Costa, chamou a atenção para a dificuldade de capilarização das políticas públicas nos pequenos municípios, e enfatizou que o governo federal precisa dialogar com municípios e estados sobre suas propostas para a educação.
"Uma política pública que não é debatida lá na ponta não chega ao cidadão" afirmou. Defendeu mais investimentos nas crianças com até 5 anos de idade, com a criação de uma agenda prioritária que garanta ações como atendimento em creches e oferta de espaços para brincar nas cidades.
Segundo ele, há um descompasso entre o Plano Nacional de Educação e as ações adotadas pelos estados e municípios.
"Hoje temos um descompasso. O plano foi aprovado em 2014. Em 2015, fizemos os planos municipais. Só depois disso alguns planos estaduais foram aprovados. Até hoje temos dificuldade na concatenação das ações existentes entre esses planos. É importante que haja um esforço do Ministério da Educação e dos poderes legislativos para concatenar todas essas ações" alertou.
Fonte: Agência Senado
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