Guedes diz que governo não suporta auxílio emergencial até o fim do ano
Em entrevista, o ministro defendeu novo imposto e disse que Bolsonaro precisa conter gastos para ser reeleitoO ministro da Economia Paulo Guedes afirmou que o momento atual do Brasil não permite um aumento de gastos públicos. Em entrevista à Record News nesta quarta-feira (5), ele disse que o acréscimo nos gastos foi o que levou ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, e fez com que o PT perdesse a eleição presidencial de 2018.

"Se gastar mais fosse a chave do sucesso, não tinham perdido a eleição ou sofrido impeachment, alguns anos atrás. Se você foi cavando o buraco fiscal, cavando o buraco fiscal e acabou sofrendo impeachment, economia estagnada, aquilo tudo, como é que gastando mais é que nós vamos sair do buraco? Não é gastando mais", analisou o ministro.
Guedes disse que não considera necessário gastar mais para que o presidente Jair Bolsonaro consiga ser reeleito: "Eu tenho que dizer assim: Presidente, o senhor quer ser reeleito? Foi gastando menos que nós derrubamos juros, fizemos a reforma da Previdência, que é gastar menos, seguramos agora o salário do funcionalismo, e é isso que vai fazer o Brasil crescer".
O auxílio emergencial foi um dos temas discutidos por Guedes. O ministro argumentou que não tem como o governo manter o pagamento de R$ 600 por mês até o fim do ano. Disse que está analisando uma alternativa, mas não citou valores. "O auxílio emergencial tem uma camada de dois ou três meses de proteção. Essa parte está equacionada, mas agora temos esse tempo para planejar daqui até o fim do ano", disse Guedes.
Reforma tributária
Guedes voltou a defender a implementação de um imposto digital. Disse que quer desonerar a folha de pagamento e, para isso, busca a criação "de um novo imposto de base ampla". Para ele, a medida é necessária para a criação de empregos. Argumentou que "onerando [a folha de pagamento] destruíram 50 milhões [de empregos]". "Será que desonerando a gente consegue criar 5, 10, 15 [milhões de empregos]?", questionou o ministro.
"Eu não peço que ninguém fale bem de imposto sobre o pagamento, eu só peço que falem mal do imposto sobre a folha", disse Guedes.
Mais cedo, o ministro participou da videoconferência da comissão mista do Congresso que trata da reforma tributária. Segundo ele, chamar a proposta de nova CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) é "maldade ou ignorância".
Fonte: Poder360
Comentários
Últimas Notícias
-
Geral Prefeitura de Picos firma contrato de R$ 6,2 milhões com empresa de Teresina para cursos e capacitações
-
Segurança Pública Membro do PCC morre ao trocar tiros com policiais do DRACO durante operação em Água Branca
-
Segurança Pública DENARC deflagra operação e cumpre 17 mandados de prisão contra garotas de programa em Teresina
-
Geral Saiba quem são os alvos da operação que mirou ex-vereadores Stanley Freire e Neto do Angelim
-
Geral Silas Freire defende o filho após operação da Polícia Civil: “confio na sua inocência”
Blogs e Colunas
Mais Lidas
-
Geral A criança que deixei na estrada
-
Geral Ministro Barroso anuncia aposentadoria do STF dias após entregar cargo a Fachin
-
Bem Estar O mês do laço cor-de-rosa: Cuidar de si também é um ato de amor
-
Segurança Pública Soldado da PM morre após ser baleado durante perseguição em José de Freitas
-
Justiça Entenda a decisão do Tribunal de Justiça que anulou as provas da investigação contra a vereadora Tatiana Medeiros