Governo adia início de quarentena para viajantes não vacinados após ataque hacker
Segundo o secretário, os técnicos da pasta estão trabalhando para restabelecer os dados e alguns sistemas já voltaram ao normalApós o ataque hacker ao Ministério da Saúde na madruada desta sexta-feira (10/12), o governo Bolsonaro vai adiar em uma semana a aplicação das novas regras para o ingresso de viajantes no Brasil.

As medidas entrariam em vigor neste sábado (11/12). Entre elas estão a exigência de quarentena de cinco dias para não imunizados que chegarem em voos internacionais e a apresentação de comprovante de vacinação ou teste negativo na fronteira terrestre.
O anúncio foi feito pelo secretário-executivo da Saúde, Rodrigo Cruz. Segundo o secretário, o objetivo é não prejudicar brasileiros que estão fora do país e pretendem retornar. "Por precaução, a gente vai publicar uma portaria hoje postergando por sete dias o início da vigência das regras que estão postas e iniciariam amanhã", disse.
A medida tomada para evitar o avanço do ômicron, nova variante de preocupação, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), foi anunciada pelo governo nesta semana. Agora, passará a valer em 18 de dezembro. A portaria com o adiamento deve ser publicada, em edição extra do Diário Oficial da União, nesta sexta.
Segundo o secretário, os técnicos da pasta estão trabalhando para restabelecer os dados e alguns sistemas já voltaram ao normal. Ainda que o Ministério da Saúde tenha backup dos dados, é possível que nem todos os dados estivessem atualizados no backup, assim, neste momento, o governo está fazendo uma espécie de "varredura" para ver se algum dado foi perdido.
Membros do Ministério da Saúde disseram que o ataque não tem atrapalhado o trabalho operacional da pasta, tendo em vista que não dependem dos sistemas afetados para realizar o trabalho do dia a dia.
O ataque comprometeu temporariamente alguns sistemas da pasta, como o e-SUS Notifica, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), ConecteSUS e funcionalidades como a emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 e da Carteira Nacional de Vacinação Digital, que estão indisponíveis no momento.
Ao tentar acessar o portal, usuários encontraram um recado afirmando que os dados do sistema haviam sido copiados e excluídos e estavam nas mãos do grupo invasor. "Nos contate caso queiram o retorno dos dados", diz a mensagem.
Minutos depois, o recado desapareceu, mas o site continuou fora do ar. A plataforma Conecte SUS, que fornece o certificado nacional de vacinação, também saiu do ar.
O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta sexta-feira em Belo Horizonte esperar encontrar e punir "exemplarmente" os autores do ataque hacker a sites e ao sistema Conecte SUS. Afirmou ainda que há como resgatar os dados.
"É um prejuízo muito grande. Pessoas criminosas que nós esperamos encontrá-las e punir exemplarmente", afirmou na capital mineira, onde cumpre agenda de visitas a hospitais. As declarações foram dadas à TV Globo.
Queiroga garantiu que a pasta tem como recuperar as informações. "Mas esses dados não serão perdidos. O Ministério da Saúde tem todos os dados. É só uma questão de resgatar esses dados", disse.
Fonte: JTNEWS com informações da CNN Brasil
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