Mulheres em situação de rua recebem atendimento para prevenção de câncer de mama

Atualmente, cerca de 626 pessoas em situação de rua estão cadastradas no CR, entre ativos e inativos

Acontece nesta quinta-feira (17), uma ação promovida Pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) para a saúde das mulheres em situação de rua de Teresina. A campanha tem alusão ao Outubro Rosa, mês de conscientização e alertar para as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e o câncer de colo do útero.

A ação acontecerá a partir das 14horas, na Unidade Básica de Saúde (UBS) Cidade Verde, localizada na Rua Lucídio Freitas, próxima ao Verdão, no centro.  

Foto: Ascom/FMS“Com essa iniciativa, queremos contribuir com a prevenção e a detecção do câncer de mama", afirma o presidente da FMS, Charles Silveira
“Com essa iniciativa, queremos contribuir com a prevenção e a detecção do câncer de mama", afirma o presidente da FMS, Charles Silveira

As mulheres em situação de rua que forem à UBS serão acolhidas pela equipe do Consultório na Rua (CR) e farão exames como mamografia e preventivo de colo de útero.

“Com essa iniciativa, queremos contribuir com a prevenção e a detecção do câncer de mama em mulheres que vivem em situação de vulnerabilidade, além de lhes proporcionar uma vida mais saudável, com maior bem-estar e dignidade”, afirma o presidente da FMS, Charles Silveira. 

“Todas as atividades do evento serão coordenadas pela equipe do Consultório na Rua (CR), composta por médico, enfermeiro, assistente social e psicólogo. É importante destacar que, diariamente, esses profissionais circulam em uma van atendendo as necessidades de saúde de pessoas em situação de rua. O nosso atendimento acontece nas ruas, praças e em locais em que há aglomeração dessa população”, conta a enfermeira do CR, Marina Leite. 

Atualmente, cerca de 626 pessoas em situação de rua estão cadastradas no CR, entre ativos e inativos.

“Essa população está crescendo a cada dia e, inclusive, pessoas que tinham vida organizada agora vivem nas ruas. A população pode enxergá-las como usuários de droga e não ver as suas histórias de vida. É preciso que tenhamos um olhar diferenciado para eles e acabarmos com o preconceito”, afirma a assistente social do CR, Melissa Lima.

Fonte: JTNews, com informações da FMS

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