Flávio Bolsonaro renuncia a cargo de terceiro-secretário na Mesa Diretora do Senado
Uma nova mesa diretora será eleita em fevereiro de 2021, junto com a eleição para a presidência do SenadoO senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) renunciou ao cargo de terceiro-secretário da Mesa Diretora do Senado, que ocupava desde 2019. Ele não informou o motivo da saída.

O filho do presidente Jair Bolsonaro enfrenta denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), referente ao caso das rachadinhas. É ainda alvo de representações no Conselho de Ética do Senado.
Flávio enviou um ofício ao presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP) em 11 de dezembro, comunicando que deixaria o cargo em 14 de dezembro. Uma nova mesa diretora será eleita em fevereiro de 2021, junto com a eleição para a presidência do Senado.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, autorizou em 12 de outubro a abertura de uma investigação preliminar sobre a atuação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na defesa de Flávio no caso das rachadinhas.
O senador é suspeito de comandar um esquema que desviava salários de funcionários do seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) quando era deputado estadual. Flávio nega as acusações.
A Abin teria, a partir de acesso ilegal a informações da Receita Federal, preparado 2 relatórios com orientações sobre como obter documentos para embasar um pedido de anulação do caso na Justiça.
A Procuradoria Geral da República (PGR) está investigando se o presidente Jair Bolsonaro usou órgãos do governo para a defesa do filho.
Os supostos relatórios da Abin detalhariam o funcionamento de uma organização criminosa que atua na Receita Federal em uma suposta operação contra Flávio.
O ministro Augusto Heleno (Segurança Institucional) e a Abin enviaram em 15 de dezembro uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) negando que o órgão tenha produzido os relatórios. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) já havia negado a produção do relatório.
Em 18 de dezembro, a ministra do STF, Cármen Lúcia, determinou o prazo de 30 dias para que Aras informe à Corte as “ações efetivamente adotadas para a elucidação dos fatos”. Também estabeleceu 15 dias para que a Advocacia Geral da União (AGU) e a PGR se manifestem sobre o caso.
Confira a íntegra do despacho enviado por Flávio Bolsonaro:
“Brasília, 11 de dezembro de 2020.
A Sua Excelência o Senhor Senador Davi Alcolumbre, presidente do Senado Federal
Assunto: Informo que renuncio ao cargo de terceiro-secretário
Senhor Presidente,
Venho à presença de Vossa Excelência, como integrante da Mesa Diretora dessa Casa, para apresentar a minha renúncia ao cargo de Terceiro-Secretário, a partir de 14 de dezembro de 2020.
Atenciosamente,
Flávio Bolsonaro”
Fonte: JTNEWS com informações do Poder 360
Comentários
Últimas Notícias
-
Política Marcelo Castro (MDB) rebate críticas sobre agendas políticas com “inimigos” de Rafael Fonteles (PT)
-
Justiça Bolsonaro será julgado por racismo na Justiça Federal
-
Segurança Pública DENARC deflagra operação para cumprir 30 mandados contra traficantes em Teresina
-
Segurança Pública Homem é encontrado morto na Avenida Zequinha Freire na zona leste de Teresina
-
Segurança Pública Acusado de comprar carro elétrico de R$ 119 mil com Pix falso é preso em Altos
Blogs e Colunas
Mais Lidas
-
Justiça Tribunal de Justiça do Pará confirma liminar e anula decreto de demissão de policial penal pelo governador do estado
-
Geral Balanço
-
Justiça AVANÇO: Tribunal de Justiça do Piauí, por sua Corregedoria, custeará perícias em favor de pessoas hipossuficientes
-
Política Ministro André Mendonça autoriza PF a prender “Careca do INSS” em nova fase da Operação Cambota
-
Justiça A (In)constitucionalidade do Tema 122 do TST à luz do pacto de trabalho doméstico