Em Teresina, batalhão da polícia ambiental recebe 3 denuncias de maus tratos a animais por dia

Uma mulher é investigada pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) suspeita de maus-tratos a filhotes de cães

Uma mulher é investigada pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) suspeita de maus-tratos a filhotes de cães. Os animais, que teriam cerca de três dias de vida, foram separados da mãe e teriam morrido após serem abandonados ao sol.

Foto: Lar do NandoMulher é investigada suspeita de matar filhotes de cachorro em Teresina
Mulher é investigada suspeita de matar filhotes de cachorro em Teresina

O caso ocorreu no bairro Buenos Aires, na zona Norte de Teresina, e ganhou repercusão após denúncia de protetores de animais. Equipes da Guarda Civil Municipal e Batalhão de Polícia Ambiental também foram acionados. 

"Quando chegamos, sete filhotes já estavam mortos, a cadela mãe dos filhotes estava bastante debilitada e outra cadela, quase em trabalho de parto, também estava muito debilitada. A mulher xingou os policiais e os protetores que estavam no local, mas acabou entregando os animais por debaixo do portão da casa", relatou o protetor Vilmar de Sousa, que registrou parte da ação em suas redes sociais.

Os animais resgatados foram encaminhados para abrigos e receberão os cuidados necessários para a recuperação. A titular da DPMA, delegada Edenilza Viana, explica que os filhotes mortos foram encaminhados ao Centro de Zoonoses e serão submetidos a exame cadavérico para comprovar a causa da morte.

"Temos que averiguar a causa da morte através da perícia. Apenas a perícia pode afirmar se a morte foi por causa natural ou provocada. A tutora dos animais será intimada para prestar depoimento nos próximos dias e poderá responder pelo crime de maus-tratos a animais domésticos, podendo ser punida com até cinco anos de prisão", ressalta a delegada.

Em Teresina o policiamento ambiental recebe com frequência denúncias contra maus-tratos a animais. A pena para quem maltratar animais pode chegar até 5 anos, essa mudança faz com que o crime deixe de ser considerado de menos pontencial ofensivo, o criminoso passa a ser investigado e não mais liberado após a assinatura de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) 

Além disso quem maltratar cães e gatos passa a ter registro de antecedente criminal, e se houver flagrante, o agressor será levado para a prisão, podendo ser indiciado e a pena aumentada para 7 anos.

Fonte: JTNEWS com informações da TV Cidade Verde

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