É guerra contra o Coronavírus: breves reflexões; por Jonas Deusdará

Atualmente os humanos enfrentam o dilema trazido pelo famoso COVID-19, onde inquietam-se entre a necessidade de trabalhar e a manutenção da própria saúde. Mas, enfim, qual o sentido dos aperreios?

Crises são momentos indesejados, aversos as nossas peculiares afeições. Não são os nossos preferidos momentos, certamente! Entretanto, faz-se necessário, útil e inteligente refletirmos sobre esses momentos 'inóspitos'.

Foto: JTNewsConselheiro Jonas Deusdará
Jonas Deusdará é advogado e conselheiro penitenciário do Estado do Piauí

É natural, para o ser humano desejar momentos perenes de calmaria e sossego. Esse desejo interno de paz e equilíbrio domina 100% do nosso pensamento. Mas o que podemos aprender em momentos turbulentos e de instabilidade imediata?

Sabemos que os humanos alcançam a maturidade pela vivência pelo decorrer do tempo (se realmente viver, claro). Nessa esfera da vida, seguem-se por incertas situações onde se exige a dor, sofrimento, renúncias, esforços e dispêndio de tempo, muitas vezes. Isso em diversos aspectos da vida, quer seja emocional, profissional...

Atualmente os humanos enfrentam o dilema trazido pelo vírus [COVID-19] famoso, onde inquietam-se entre a necessidade de trabalhar para garantia do próprio sustento e a manutenção da própria saúde e familiar. Mas, enfim, qual o sentido dos aperreios?

Historicamente, sabemos que a humanidade sempre progrediu após grandes episódios ruins. Eis os marcos da nossa historia. Particularmente trago o exemplo de Constantinopla (atual Istambul, Turquia), uma cidade fundada pelo Imperador Constantino. Uma cidade que define o encontro da Europa com a Ásia e importantíssimo ponto comercial da época.

Era a maçã dourada, a cobiçada cidade. Mais de 2 dúzias de exércitos a tentaram tomar, sem êxito, face às muralhas, intransponíveis.

Surge então um ambicioso rapaz chamado Maomé II, estudioso, poliglota e herdeiro do império otomano. Maomé II, destemido, porém cauteloso e calculista, insurge-se contra a forte cidade, apresentando a novidade chinesa da artilharia (pólvora + canhões).

As fortes muralhas da cidade se estendiam por quase 7 km e tinham mais de 30 metros de altura, feitas de rochas, aparentemente intransponíveis.

Pela insistência face às adversidades o jovem Sultão insiste nos bombardeios e ao final de 53 dias consegue aos 29 dias do mês de Maio de 1453 a tão sonhada conquista.

Moral da história: O medo não pode vencer a vida e a dificuldade aparente não pode nos desanimar. O descarte de possibilidades encurta a inteligência e a vida sempre deve continuar.

Avante contra o Novo Coronavírus!

Fonte: JTNEWS

Comentários